Neste domingo realizou-se a 4ª prova do campeonato de pesca da Bordinheira, desta vez fugindo ao que tem sido habito, esperava-nos um dia de mar bastante bom e com aguas com boa cor, o dia esse, algo nublado e temperatura amena.
Depois da típica volta no dia anterior, o spot escolhido seria o Porto Chão, concentração na sede por volta das 7 para um café e 2 dedos de conversa com a malta, lá rumamos aos pesqueiros.
Na companhia do meu pai desci a arriba, o mar apresentava-se bem melhor que no dia anterior, rumo para norte, precisamente para a lage perto do penedo do Zé Russo.
Desta vez já levava 2 canas montadas, uma com fio 0,135mm com bóia de 3grs e outra com fio 0,18mm e uma bóia de 7grs, para não perder tempo, e aproveitar ao máximo as horas que achava que seriam as mais produtivas, o virar da maré por volta das 8 e meia.
Rapidamente faço um balde de engodo e preparo uns filetes de sardinha, estava na hora de inicio, depois de engodar o pesqueiro mesmo em cima da lage, saco para o peixe à tira cola e caixa da sardinha à cintura, pois a pesca ia ser feita bem próximo da agua, este método é o melhor para este tipo de pesqueiro, não só para não perder tempo, mas também para evitar correrias para por o peixe na lata, e ir buscar isca, assim temos tudo á mão além de se evitarem possíveis quedas nas pedras quando estas são escorregadias ou tem limos, como era o caso.
Como o vento soprava com alguma intensidade, comecei com a pesca mais grossa, após uma meia hora nada de nada, com um mar destes nem um peixe, estava magnifico para os sargos, como é que pode, parecia que os estava a ver ali, mas não.
Sem sentir nada começo a procurar, subo a altura da bóia e passo a pescar para o lado mais fundo, mais uma colheradas de engodo, o pesqueiro estava de sonho, o mar não corria e o engodo trabalhava mesmo bem.
Depois da típica volta no dia anterior, o spot escolhido seria o Porto Chão, concentração na sede por volta das 7 para um café e 2 dedos de conversa com a malta, lá rumamos aos pesqueiros.
Na companhia do meu pai desci a arriba, o mar apresentava-se bem melhor que no dia anterior, rumo para norte, precisamente para a lage perto do penedo do Zé Russo.
Desta vez já levava 2 canas montadas, uma com fio 0,135mm com bóia de 3grs e outra com fio 0,18mm e uma bóia de 7grs, para não perder tempo, e aproveitar ao máximo as horas que achava que seriam as mais produtivas, o virar da maré por volta das 8 e meia.
Rapidamente faço um balde de engodo e preparo uns filetes de sardinha, estava na hora de inicio, depois de engodar o pesqueiro mesmo em cima da lage, saco para o peixe à tira cola e caixa da sardinha à cintura, pois a pesca ia ser feita bem próximo da agua, este método é o melhor para este tipo de pesqueiro, não só para não perder tempo, mas também para evitar correrias para por o peixe na lata, e ir buscar isca, assim temos tudo á mão além de se evitarem possíveis quedas nas pedras quando estas são escorregadias ou tem limos, como era o caso.
Como o vento soprava com alguma intensidade, comecei com a pesca mais grossa, após uma meia hora nada de nada, com um mar destes nem um peixe, estava magnifico para os sargos, como é que pode, parecia que os estava a ver ali, mas não.
Sem sentir nada começo a procurar, subo a altura da bóia e passo a pescar para o lado mais fundo, mais uma colheradas de engodo, o pesqueiro estava de sonho, o mar não corria e o engodo trabalhava mesmo bem.
Lanço, ainda a bóia não tinha endireitado e já dava sinal de peixe, dou a ferragem, e o peixe saltou fora de agua, um garrento, trabalho o peixe e meto-o aos pés, a grade estava safa.
Mais uns lançamentos e pouco depois nova ferragem, pelo bater vi logo que era uma salema, com muita calma para não cortar o fio encalhei-a, carrego ainda mais no engodo para ver se as encardumava aos meus pés.
Mas pelos vistos era só esta que lá andava, o mar já perdia altura com o vazar da maré, e pensei, não anda sargos, nem salemas, vou tentar umas tainhas com a pesca mais fina, começo a engodar mais aguado e mais vezes a miude, iscadas bem mais pequenas e consegui ferrar umas 3 praticamente seguidas.
Elas deixaram de dar sinal durante uma hora e já pensava em mudar de pesqueiro quando ferro novamente uma salema, que acabou por cortar o fio, o meu pai que estava a pescar à chumbadinha ao meu lado já ia de abalada, pousou as tralhas e fez mais uns lances, mas com limos.
Empato novo anzol e continuo a iscar com sardinha, mas não as sentia, o meu pai com limo estava a senti-las e gritou para mim, «Elas andam ai mas manhosas, não as consigo ferrar».
Mudo novamente para a pesca mais grossa e isco com limo, tirei logo uma, volto a lançar e começo a ver que elas estavam a comer mas desconfiadas, volto novamente para a pesca mais fina, mas coloco um anzol pequeno de pé comprido para elas não cortarem o fio, em pouco tempo tiro umas 5 ou 6 e perco 2.
A agua já era pouca e elas desapareceram, mudo de anzol e volto a tentar as tainhas, e ainda tirei mais 1 tainha e 1 salema, mas depois deixou de picar.
Olho para sul e vejo que o mar deixava pescar no meio da praia, a cota de mar estava no ponto, dou uma olhadela para o relógio e vejo que faltava apenas meia hora, vai não vai, vai não vai, pego no balde e lá vou eu tentar.
Ainda consegui matar lá uma boa tainha, terminando a pesca com 15 peixes na lata, 9 salemas e 6 tainhas, à chegada à colectividade a azáfama era geral, pois quase toda a gente tinha apanhado peixe, embora não houvesse grades sacadas, havia uns quantos sacos com pescas idênticas.
Depois da pesagem feita a sorte sorriu-me e por poucos pontos consegui ganhar, com 6,575kg de tainhas e salemas, totalizando 13150pts, em 2º lugar com 13005pts ficou o António Inácio( que está como o vinho do Porto, quanto mais velho melhor, uma verdadeira maquina!!), e a fechar o pódio ficou o filho, Nelson Inácio com 12415pts, em 4º ficou o David Forcada com 11860pts e em 5º o Paulo Ribeiro com 11820pts.
Esta já foi uma jornada bem mais animada, com o peixe a dar um ar de sua graça, com uns sargotes, as salemas(tão desejadas por uma grande parte dos pescadores), além de umas grandes tainhas onde destaco uma com 1,880kg apanhada pelo Miguel Serra, e que para já vai sendo o maior exemplar deste campeonato.
O tradicional almoço composto de uma bela sopa, carne á Bordinheira, fruta e sobremesa, como sempre, acabou por saciar ainda mais o pessoal.
Agora é esperar por novas aventuras piscatórias.
Agora é esperar por novas aventuras piscatórias.