Este foi sem duvida um fim de semana atípico para mim, repleto de correrias e muita actividade não só piscatória.
Acabadinho de chegar a casa na sexta, depois de mais uma semana dura de trabalho, esperava-me um fim de semana de Escutismo, acompanhando o meu lobito João para fecho do ano escutista, com direito a acampamento, muito trabalho e muitas outras actividades de grupo, não podia faltar claro está, a família tem prioridade sobre a pesca e estas actividades em família são importantíssimas, nem sempre dá mas com esforço e muita ginástica tento conjugar tudo da melhor maneira.
Assim teria de abandonar o acampamento no domingo um pouco mais cedo para participar na 7ª prova do campeonato da Bordinheira.
Sem tempo para preparar o material devidamente e sem ver pesqueiros para a jornada, a coisa ia sair como Deus quisesse, foi chegar a casa pegar no material, no engodo tirado do congelador previamente, em meia dúzia de sardinhas para iscar e esperar pela boleia do meu pai.
Quanto ao mar apenas sabia que em alguns pesqueiros as aguas eram turvas e tinham bastante limo, como estou escaldado devido aos maus resultados obtidos nestas condições a ideia era ir procurar a sul na zona da Ericeira aguas convidativas a uma boa jornada.
A caminho do mar ao passar pela Calada vi logo que para sul as aguas estavam com boa cor, assim pensei em voltar aos Coxos onde no fim de semana anterior tinha estado com o meu júnior, além de ter sentido uns peixes e perdido muitos mais, este pesqueiro é indicado para marés de grande amplitude como era o caso. Com uma grande vazia por volta das 10 horas, aqui tinha a opção de procurar o peixe em vários cenários, pois tem pesqueiros fundos e pesqueiros com pouca agua.
Comecei por tentar num pesqueiro mais fundo, junto à praia por baixo da varanda, depois de artilhar a cana com a habitual montagem, fio 0,165mm e uma bóia de 4grs, engodei bem o pesqueiro, este apresentava-se com algum limo, com uma boa escoa, mas quando vinham os setes ficava um pouco forte demais, deixando-me um pouco apreensivo se seria uma boa aposta.
Após meia hora de pesca nem sinal de peixe, já pensava em mudar de sitio quando de repente a bóia afunda violentamente, faço a ferragem e o peixe arranca mar dentro, dava para ver que tinha um robalo de bom porte na ponta da linha, depois de o trabalhar com calma e matar o peixe restava encalha-lo, com a ajuda de uma onda tentei coloca-lo em cima de uma pedra, mas a onda empurrou-o para fora da pedra e no descair desferrou-se ficando dentro de agua entre 2 pedras, corri rapidamente na sua direcção, com alguma sorte e uns cortes na mão consegui segura-lo, este estava mesmo destinado a morrer.
Contente com o sucedido insisti mas não andava lá mais nada, pego nas tralhas e fui procurar nos caneiros do lado norte, onde consegui tirar mais um robalote.
Mas onde andam os sargos? Perguntava para mim mesmo.
Acabadinho de chegar a casa na sexta, depois de mais uma semana dura de trabalho, esperava-me um fim de semana de Escutismo, acompanhando o meu lobito João para fecho do ano escutista, com direito a acampamento, muito trabalho e muitas outras actividades de grupo, não podia faltar claro está, a família tem prioridade sobre a pesca e estas actividades em família são importantíssimas, nem sempre dá mas com esforço e muita ginástica tento conjugar tudo da melhor maneira.
Assim teria de abandonar o acampamento no domingo um pouco mais cedo para participar na 7ª prova do campeonato da Bordinheira.
Sem tempo para preparar o material devidamente e sem ver pesqueiros para a jornada, a coisa ia sair como Deus quisesse, foi chegar a casa pegar no material, no engodo tirado do congelador previamente, em meia dúzia de sardinhas para iscar e esperar pela boleia do meu pai.
Quanto ao mar apenas sabia que em alguns pesqueiros as aguas eram turvas e tinham bastante limo, como estou escaldado devido aos maus resultados obtidos nestas condições a ideia era ir procurar a sul na zona da Ericeira aguas convidativas a uma boa jornada.
A caminho do mar ao passar pela Calada vi logo que para sul as aguas estavam com boa cor, assim pensei em voltar aos Coxos onde no fim de semana anterior tinha estado com o meu júnior, além de ter sentido uns peixes e perdido muitos mais, este pesqueiro é indicado para marés de grande amplitude como era o caso. Com uma grande vazia por volta das 10 horas, aqui tinha a opção de procurar o peixe em vários cenários, pois tem pesqueiros fundos e pesqueiros com pouca agua.
Comecei por tentar num pesqueiro mais fundo, junto à praia por baixo da varanda, depois de artilhar a cana com a habitual montagem, fio 0,165mm e uma bóia de 4grs, engodei bem o pesqueiro, este apresentava-se com algum limo, com uma boa escoa, mas quando vinham os setes ficava um pouco forte demais, deixando-me um pouco apreensivo se seria uma boa aposta.
Após meia hora de pesca nem sinal de peixe, já pensava em mudar de sitio quando de repente a bóia afunda violentamente, faço a ferragem e o peixe arranca mar dentro, dava para ver que tinha um robalo de bom porte na ponta da linha, depois de o trabalhar com calma e matar o peixe restava encalha-lo, com a ajuda de uma onda tentei coloca-lo em cima de uma pedra, mas a onda empurrou-o para fora da pedra e no descair desferrou-se ficando dentro de agua entre 2 pedras, corri rapidamente na sua direcção, com alguma sorte e uns cortes na mão consegui segura-lo, este estava mesmo destinado a morrer.
Contente com o sucedido insisti mas não andava lá mais nada, pego nas tralhas e fui procurar nos caneiros do lado norte, onde consegui tirar mais um robalote.
Mas onde andam os sargos? Perguntava para mim mesmo.
Como não os encontrei nas zonas mais fundas fui procurar em zonas mais baixas a sul, em cima das lajes o mesmo, sargos nem vê-los, apenas umas tainhas patrulhavam o pesqueiro, mudo para um anzol mais pequeno e tirei algumas.
Depois desapareceram e fui obrigado a continuar a procurar peixe, fui até ao Cavalinho mas os pesqueiros não me agradavam e os que tinham melhor aspecto estavam ocupados.
Voltei para o pesqueiro tainheiro, mas agora já mais mexido e com mais altura de agua e na ultima meia hora lá enganei 5 sargos.
A pesca estava feita, no total foram 2 robalos, 5 sargos, 1 bodião e 4 tainhas, não foi uma pesca farta mas com algum sacrifício consegui uns peixes.
Depois da pesagem feita e do divinal almoço como habitual, era tempo de saber os resultados finais, esta foi mais uma jornada fraca de peixe com muitas grades, assim deu para alcançar mais uma vitória com 16050pts, em 2º lugar ficou o meu adversário directo, David Forcada com 9000pts, a fechar o pódio ficou o Sérgio Reis com 8260pts.
No final da tarde fomos convidados pelo Sr Silvino dono da Silfesan, nosso patrocinador, para participar na inauguração da galeria de arte com peças feitas em ferro, um novo ramo desta empresa.
A passadeira dos famosos desenrolou-se para passarmos a ser as figuras de relevo da festa, que estava animada, mas depois de chegarmos ficou mais ainda, todos queriam tirar fotos com os melhores pescadores do mundo he he he.....
Foi muito porreiro poder partilhar momentos divertidos demonstrando a enorme camaradagem desta equipa, com pessoas bem conhecidas de todos nós como o cantor Vitorino, ou o actor Luís Aleluia(Menino Tonecas dos Malucos do Riso) que ficou tão fã do nosso clube que já quer voltar para participar numa prova de pesca, quem sabe se não será a nova contratação para a época 2014/2015 he he he.....
Foi muito porreiro poder partilhar momentos divertidos demonstrando a enorme camaradagem desta equipa, com pessoas bem conhecidas de todos nós como o cantor Vitorino, ou o actor Luís Aleluia(Menino Tonecas dos Malucos do Riso) que ficou tão fã do nosso clube que já quer voltar para participar numa prova de pesca, quem sabe se não será a nova contratação para a época 2014/2015 he he he.....
O relato já vai bem longo mas para ficar completo tinha de ser assim, não vos maço mais caros amigos e prometo que os próximos relatos são mais pequenos.
Um abraço e boas fainas companheiros.