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Concurso de pesca Independente de Peniche

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Realizou-se neste domingo o concurso de pesca do Independente de Peniche, este concurso contou com a participação de 145 pescadores, eu como não podia deixar de ser participei.
O dia começou bem cedo, arrancamos ainda era noite para chegarmos a Peniche cedo, e ainda dar uma espreitadela em alguns pesqueiros, o sol nascia e só pelo deslumbrante nascer do sol já tinha valido a pena levantar cedo.
O tempo esteve ameno e o mar um autentico rio, nem mexia, depois de analisadas as condições e pesqueiros, decidimos ir pescar para a Ilha do Baleal, a aposta era nas Salemas.


A equipa da Bordinheira esteve em peso, depois do sorteio na colectividade, era hora de ir para o mar, pescamos todos praticamente no mesmo pesqueiro.
 A pescaria essa sem grande história para contar, pelo menos para mim, pois foi muito complicada, estive em dia não, pois além de ter caído nas rochas, andei um pouco desencontrado do peixe, que até esteve no pesqueiro, mas eu não sei porque não o consegui apanhar(ainda hoje tento encontrar uma razão), enquanto os meus colegas iam apanhando alguns, o vencedor da prova esteve a uma centena de metros do local onde estive a pescar.


Ainda assim fui apanhando algum peixe espaçadamente ao longo do dia, e no final da prova tinha na lata, 8 salemas, 1 tainha e um sargo, fiquei num modesto 58º lugar totalizando 12350 pontos.
A prova foi ganha pelo Paulo Lourinho, do Núcleo Sportinguista de Peniche, que totalizou 55650 pontos com 32 salemas capturadas, parabéns pela merecida vitoria.


Por equipas e  Núcleo Sportinguista de Peniche, alcançou o 1º lugar e por clubes foi o Stella Maris.
Na Bordinheira o Nuno Pereira ficou em 17º, o mais bem classificado da equipa, que apesar de tudo ainda ficamos em 3º por clubes e 5º por equipas, deixo um pequeno resumo alargado da jornada numa sequência de fotos.
De resto correu tudo dentro da normalidade, com muita amizade, convívio, boa comida e boa bebida, o que se pode pedir mais, para o ano cá voltamos. 

8º Concurso de Pesca da Bordinheira

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Este domingo realizou-se o grande Concurso de Pesca da Bordinheira, clube do qual faço parte, onde contamos com a participação de 150 pescadores, o que em tempo de crise é bastante bom.
O tempo colaborou, pois esteve um dia primaveril, em que apenas o vento com alguma intensidade dificultou a pesca, e embraveceu um pouco o mar.
Com pouco tempo para preparar esta prova, pois tinha de ajudar na organização, apenas dei uma vista de olhos por meia dúzia de pesqueiros no sábado  mas as duvidas eram muitas na escolha do pesqueiro, sem me preocupar muito pois a motivação tem andado um pouco em baixo, a escolha do pesqueiro seria feita no dia da prova, pois nenhum pesqueiro estava do meu agrado.
Arranco para o mar com o meu pai, depois de sair do sorteio quase em ultimo, a ideia era ir para a Foz do Sizandro ou Porto Chão. 
Mas depois de sair mal no sorteio, já sabia que o destino seria Porto Chão, ainda assim fomos espreitar a Foz do Sizandro, foi com grande espanto que não estava ninguém no «pesqueiro da Mesa», disse ao meu pai «Ficamos já aqui!!».
Tralha ás costas e rapidamente desço até ao pesqueiro, faço um balde de engodo de sardinha com areia, monto uma cana com fio 0,165mm e uma bóia de 3 grs, engodo junto da laje, bem atrás de onde ia pescar, mesmo junto á paria para o engodo trabalhar correctamente.
Preparo uns filetes de sardinha, e apanho um pouco de limo(tipo caldo verde), para o caso das salemas entrarem, já passava uns minutos do inicio da prova quando a bóia foi pela 1ª vez à agua, em poucos segundos afunda, dou o toque de ferragem, pelo bater vi logo que era uma salema, com jeito encalho o peixe, visto que elas estavam no pesqueiro era aproveitar ao máximo  passo a iscar só com limo e fui tirando umas atrás das outras.
Pelas 9 e meia passam os fiscais da prova e na lata já tinha 10 salemas, com o descer da maré, elas desapareceram e era hora de tentar procurar algum sargo, mudando de isca para sardinha, e ao 2º lançamento tiro um sargo que pelos vistos andava perdido, depois de insistir sem sentir mais nada, pensei, vou montar uma pesca mais forte com fio 0,235mm e uma bóia de 5grs para quando na enchente as salemas entrarem novamente aproveitar ao máximo sem perder muito tempo a tira-las.
Com a maré já a encher elas voltaram a entrar no pesqueiro e na ultima hora e meia de prova foi sempre a tirar, no final da prova a lata era pequena para todo o peixe. 



Apanhei 36 salemas com 17,880 kgs e um sargo com 330grs, totalizei 37080 pontos, ficando em 1º lugar, acumulei também o prémio de maior nº de exemplares com 37 peixes, em 2º lugar ficou o meu pai, Joaquim Franco que apanhou ao meu 13 salemas, a fechar o pódio ficou o David Forcada da equipa Night Fish.
O maior exemplar desta prova foi capturado pelo João Pola da Charneca de Cascais, um magnifico robalo com 2,685kgs.


Por equipas ganhou a Silfesan(a equipa pela qual eu pesquei) e por clubes ficou o A.C.B.Varatojo.


O convívio não podia ter corrido melhor, este ano contamos ainda com um stand da marca Barros onde os pescadores puderam apreciar as novidades da marca na presença do Mário Barros, onde todos(ou quase todos) sairiam satisfeitos, com muito boa comida e servidos por gente de uma grande colectividade que mais uma vez demonstrou que trabalha muito e sabe bem receber. 
Espero que para o ano possamos contar novamente com a presença de todos estes companheiros e se possível mais alguns.

Participem no Dia Verde

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A ANPLED irá marcar presença no Dia Verde a 26 de Maio no Museu da Electricidade.



Gostaria imenso de participar mas infelizmente coincide com uma prova de pesca, apesar de não poder ir faço questão de publicar no meu blog a realização deste evento, pois a causa é muito boa por a juventude e não só de cana na mão. 

Para mais informações ver https://www.facebook.com/anpled.portugal
Abraços  um bom evento e espero que para o ano não coincida com nenhuma prova.

Concurso de pesca do Stella Maris

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Neste domingo realizou-se em Peniche mais um concurso de pesca do Stella Maris com a participação de 100 pescadores, eu era para folgar pois são já muitas provas seguidas e o cansaço aperta, mas também porque não gosto muito de pescar em Peniche, por vários motivos, mas à ultima hora resolvi participar, pois tenho um colega que me desafiou e tenho alguns objectivos pessoais que quero cumprir e me fizeram mudar de ideias.
Fui de boleia com o grande colega Artur que está sempre disposto a novas aventuras marítimas  que bem cedo passou por minha casa, para darmos uma vista de olhos em alguns pesqueiros antes da prova, e ainda apanhar algum limo para isco, pois a estratégia de pesca era apanhar salemas.
Depois do sorteio, rumamos ao Baleal, para trás da capela, num pesqueiro com 5mts de altura, ainda faltava meia hora para o inicio da prova, montei logo 2 canas, uma com 0,185mm e bóia de 3grs, e outra com 0,235mm e bóia de 6grs, preparei um balde de engodo forte com areia para tentar por o peixe a comer aos pés.

Dado o inicio da prova, lançado o engodo ao mar, era hora de ir procurar peixe, depressa vi que o mar abalava com a bóia, bem como com o engodo para fora do pesqueiro, sem ter um único toque de peixe nos primeiros minutos de pesca e vendo que o pesqueiro não agradava era hora de mudar.
Pego na tralha e vou experimentar num buraco à esquerda da capela, num pesqueiro que tinha ficado debaixo de olho, umas colheradas de engodo e ao 2º lançamento tiro uma salema, pouco depois tinha o Artur a fazer-me companhia a tirar também algumas salemas, insisto no engodo, e sempre a iscar com limo tiro mais algumas, com a ajuda do Artur no camaroeiro, com muitas a desferrarem e outras a partir o que me deixava algo irritado, no virar da maré o peixe falhou, demorei algum tempo na leitura e funcionamento do pesqueiro até voltar a dar com elas mas longe o que dificultava a ferragem pois o peixe estava a comer mal.




Mesmo perdendo muitas salemas, acabei a pesca com a lata composta, no total 22 salemas com 10,350 kgs totalizando 31050 pontos e classificando-me em 7º lugar, o que não foi mau de todo. 





Por clubes e equipas o A.C.B. Varatojo alcançou a vitória  a Bordinheira ficou em 2º lugar por equipas e clubes, com a ajuda fulcral, das novas aquisições (os amigos Night Fihs), onde estiveram em grande destaque o Nelson Ferreira(Puxa Cabos) em 5º, e David Forcada 6º lugar respectivamente sendo os melhores classificados do clube.
Em 1º lugar ficou o Paulo Salgado com 69150 pontos, do A.C.B. Varatojo que apanhou  48 salemas, e acumulando o prémio para o maior nº de exemplares.
O maior exemplar foi uma tainha com 1,250grs apanhada pelo Leonel Oliveira do A.C.B. Varatojo.


Foi mais aventura de pesca e muito convívio,  onde tudo correu bem, com um único reparo a fazer, na terra de pescadores e do bom peixe fazem uma feijoada de Choco escondido, vamos lá rectificar este pequeno lapso, de resto tudo correu bem.
Na volta para casa ainda fomos dar uma espreitadela em alguns pesqueiros para futuras provas, passamos pela praia da Consolação e Porto Batel, onde pude tirar umas ideias para novas pescarias.





Foz do Douro, uma brisa do Norte

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 Estando a trabalhar no Norte, mais propriamente em Vila Nova de Gaia e a dormir na pousada da juventude do Porto, que fica próxima da Foz do Douro, nuns finais de tarde amenos, fui fazer umas caminhadas pela zona costeira desde a Foz  até ao Castelo do Queijo, que oferece excelentes condições para a pratica de exercício físico em contacto com a natureza , apanhar uma brisa marítima, e tirar umas fotos desta bonita zona que partilho agora convosco.




Um pescador persistente na boca da Foz, a tentar apanhar uns robalos com camarita viva, mas sem sucesso. 






Uma brisa de Norte com alguma intensidade.







Posso dizer que fiquei impressionado pela positiva com a magnifica paisagem, se lá forem de certeza  vão gostar também.

Concurso de pesca de Salir do Porto

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Mais um fim de semana, mais uma prova, desta feita em Salir do Porto, onde apenas participaram 60 pescadores, pois coincidiu com outra prova de pesca na Charneca de Cascais, como não podia estar nos dois optei por ir a Salir.
Sem grande conhecimento desta costa, «Vatos» foi o pesqueiro escolhido, fica a sul da baía de São Martinho do Porto, zona de pedra com muitos caneiros, ideal para pescar na baixa mar, e com mar mexido como se previa era uma boa aposta, até porque não conheço outro.
Depois de descer a arriba na companhia do meu pai e do amigo Artur, era hora de preparar o material e engodo para quando chegasse a hora do inicio não perder tempo.

Como as aguas estavam tapadas, optei por montar apenas uma cana para uma pesca polivalente, ou seja que desse para todo o tipo de peixe, assim coloquei um carreto com fio 0,18mm , uma bóia de 3grs numa cana curta de 3,90mts, a ideia era pescar aos pés devido ao vento com intensidade de norte que se fazia sentir, e facilitar a ferragem do peixe.
O engodo de sardinha, migado na hora e só com água, conforme a pesca exigia, para isco sardinha foi a aposta, pois dá para todo o peixe.
Chegada a hora de começo, tentei procurar os sargos entre as pedras, numa zona de agua bem oxigenada e mexida, onde na 1ª hora apenas tirei um sargote e 3 bodiões.
Sem sentir grande coisa, começava a dança de pesqueiros, e fui descaindo sempre para sul conforme a agua foi descendo, O amigo Artur fazia pela vida, mas o peixe estava escasso, o meu pai tinha tirado uma salema e andava a tentar apanhar umas tainhas pequenas e manhosas que lá andavam, encosto-me a ele, mudo o anzol nº4 para um nº8 e tiro 8 praticamente seguidas, elas desapareceram do pesqueiro e as que vinham estavam difíceis. 


Como não tenho paciência para apanhar rabacos(não é que apanhe grandes exemplares), pego no balde de engodo e vou 100mts mais para sul, atrás da lage, engodo forte e consigo encostar lá as salemas, que apesar de andarem a comer mal(pareciam tainhas) fui tirando algumas, com muitas a desferrarem e algumas a levarem o anzol.
A maré já repontava e mandou-me para fora desse buraco, já cá fora tiro uns sargotes e mais 2 tainhas e mais 3 salemas, apesar do peixe ser miúdo, acabei a prova com a lata cheia, no total foram 36 peixes, 12 salemas, 10 tainhas, 4 bodiões(apenas um pesou) e 10 sargotes.

Depois da pesagem confirmou-se mais uma vitória bastante suada e renhida totalizando 2275 pontos, com vantagem de apenas 1175 pontos para o 2º classificado Sérgio Serra ex-campeão nacional de bóia, esta foi uma vitoria com sabor especial por esse facto e por ter sido fora de casa.

Por clubes e equipas a Bordinheira dominou alcançando a vitória em ambas categorias, com boas classificações, 8º Miguel Serra, 10º Joaquim Franco e 30º Artur Silva.
No final no soteio das rifas fui premiado com um grade peru, que fez a viagem comigo até Torres Vedras, foi para acaber em beleza o dia e que me deixou com um sorriso de orelha a orelha.

O Salir está de parabéns, pois tudo esteva bom, ficou apenas manchado pelo facto de coincidir com a prova  de pesca na Charneca de Cascais, o que estragou um pouco a festa, para o ano vamos lá alterar esta situação, que não traz benefícios para ninguém já que existem muitos fins de semana sem provas, e a malta gosta destes convívios.

Comemoração do dia do Pescador

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O Dia do Pescador comemora-se todos os anos no dia 31 de Maio. É um dia em que se homenageiam todos aqueles que fazem da pesca a sua vida. Por todo o país onde existem comunidades piscatórias são organizados festejos e diversas actividades para comemorar este dia, eu como só vou pescar no domingo resolvi publicar uma pescaria já com algumas semanas para assinalar esta data, fui com um bom grupo de amigos, e até deu para matar saudades do colega Mário Júlio que esta a trabalhar e Angola e regressou para umas pequenas férias.



A pescaria foi feita nos «Coxos», como o mar estava manso decidimos ir apanhar uns carapaus e umas cavalas,    e passar umas horas bem animadas, apesar de não ter feito grande pesca deu para o almoço, já de manhã chegou um reforço inesperado que em vez de trazer uma cana, trouxe uma geleira recheada com um mata bicho que soube mesmo bem, pois o mar abre o apetite.






Agora estou a pensar seriamente em contratar este grande ponta de lança para reforçar a minha equipa, pois nunca levo para a pesca nada para comer ou beber, ele à que leve ajudantes ou engodadores para acartar o material, fazer engodo e passar umas horas a engodar, eu vou passar a levar um ajudante para me levar comida  e bebida, hi hi, hi....


25º concurso de pesca do Barrio

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No passado domingo realizou-se o 25º concurso de pesca do Barrio, onde participaram 165 pescadores para a comemoração das bodas de prata em concursos realizados por esta colectividade,  é muita fruta, e muito trabalhinho, não é para todos!!!
O tempo não podia estar melhor, com um dia quente sem vento a anunciar o verão, já o mar tinha uma porrada valente, e com a agravante da prova ser feita toda com a maré cheia, deixando poucos pesqueiros disponíveis.
Depois do sorteio da praxe, a partida para os pesqueiros, eu voltei a ir para os «Vatos», pesqueiro da semana anterior onde tinha ganho a prova, depois de uma longa caminhada do carro até ao pesqueiro entre matos e com a tralha ás costas, chego ao mar exausto, depressa  monto uma cana com fio 0,185mm, e uma bóia de 3grs, faço um balde de engodo, e na hora de começar a pescar o sitio que tinha escolhido já não estava de feição, com a subida da maré o comportamento já era outro, mas mesmo assim tentei.
 Depressa deu para ver que ali não tinha condições e nem um toque, toca de pegar nas tralhas e ir à procura de novo poiso, sempre para norte na direcção da baía de São Martinho, pedra acima, pedra abaixo, e não vislumbrava nenhum sitio com condições, mas que dureza!!!!Faço novo pesqueiro entre umas pedras, mas o mar não deixava segurar a bóia, sem sentir nada arranco novamente.
Finalmente chego a um canto que deixava pescar, mas estava cheio de malta, estavam lá a equipa dos «Filhos da Escola» e os meus colegas Artur e Nuno, ninguém tinha tirado nada, e ali fiquei e consegui apanhar 4 salemas e perder outras tantas, deixei de sentir peixe durante algum tempo e fui mais a norte.

Novo pesqueiro, engodo, 2 lançamentos, duas salemas trancadas que desferraram, volto a insistir no engodo mas nem sinal delas, reparo que o engodo corria para norte e parava junto a uma falésia a 100mts de mim, faltava 1 hora e meia para o final, pego no balde de engodo e vou até essa zona, umas colheradas, e ao primeiro lance, um sargo, tirei mais 4 seguidos, os sargos desapareceram e entraram as salemas que espantaram os sargos mas proporcionaram grandes lutas pois eram grandes e o pesqueiro era complicado, depois da pesca feita restava apenas a difícil tarefa de voltar para o carro, mais carregado e sempre a subir com o calor a não facilitar.

No final estava satisfeito com o final de prova, uma boa latada de peixe com 8,230kg, foram 18 exemplares, 11salemas e 2 tainhas e 5 sargos, totalizei 19750 pontos, acabando em 5º.
Num dia em que as salemas voltaram a ser o peixe mais capturado, o 1º lugar coube a Paulo Santos de equipa Pitchuipx com 32360 pontos, em 2º ficou José Tecedeiro, e em 3º Sérgio Reis ambos do Varatojo, a todos os meus parabéns.
Por equipas e por clubes o A.C.B. Varatojo saiu vitorioso, a Bordinheira ficou em 2º por clubes e 4º por equipas.

Tal como prometido foi um grande convívio, com bons prémios, com um serviço de mesa muito rico, com entradas muito variadas e um almoço com sopa da pedra e carne à portuguesa, muito bem confeccionados, tudo muito bem regado com boa pinga e muita cerveja, deixam do a malta muito animada, como se pode ver nas fotos.





A organização está de parabéns mais uma vez pois tudo esteve 5 estrelas, e sem duvida que para o ano voltarei, para mim um dos melhores do ano.



Vamos aos Carapaus

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Agora que o tempo está a dar sinais de verão(alguns dias nem por isso), com dias primaveris, com o mar a ficar de rastos vale a pena ir tentar apanhar uns carapaus e passar divertidos momentos, pois é por norma uma pesca de muita quantidade de peixe o que a torna muito concorrida, juntando-se grandes aglomerados de pescadores nos pontos mais quentes, além disso o carapau apanhado cá fora á cana não tem nada a haver com o pescado de barco, o paladar é outro, muito melhor.
O mar ideal tem de ser inferior a 1,5mts com tendência para cair, aguas lusas , para que o carapau possa encostar, a maré a subir também facilita essa tarefa, bem como o nascer do dia e o anoitecer que são horas bastante produtivas, temos de ter em conta que para este tipo de pesca existem pesqueiros específicos onde por norma são bastante produtivos .

Nesta 3ª feira depois do trabalho, jantei e fui até à praia Formosa ver se apanhava uns carapaus para o jantar, levei 3kgs de engodo e meia dúzia de sardinhas para iscar com pequenos beliscos.
Para esta pesca montei uma cana de 5mts, com fio 0,165mm( para esta pesca o ideal, ou até 0,20mm), uma bóia de 2grs pois eles estavam manhosos.


 Depois de engodar bem o pesqueiro, depressa eles deram sinal, peixe de bom tamanho e em boa quantidade, depois de 3 horas de pesca a lata estava composta, eu estava satisfeito e dei por terminada a faina, além disso tinha de descansar um pouco, pois tinha de me levantar cedo para ir para o trabalho, foram 32 carapaus um sargo e uma baila.
Alguns foram logo grelhados para o jantar, com batata nova com molho à espanhola, uma delicia, assim que der volto a tentar nova carapuzada.

Concurso de pesca A.PE.CA.CO

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Finalmente consegui arranjar um tempinho para me sentar ao computador a realizar mais um relato de uma jornada de pesca, o cansaço tem sido muito graças a poucas horas dormidas, mas vamos lá.
Mais um fim de semana, mais uma prova, desta feita no litoral Sintrense, no mítico concurso de pesca A.PE.CA.CO-COLARES, no qual participaram 140 pescadores.
A pescaria num dia de mar bom, tempo encoberto sem vento, bastante agradável, com a maré a encher, tudo perspectivava a fartas pescarias, mas no final não foi bem assim.
Vamos então ao relato da jornada, acordar bem cedo para que antes da concentração dar uma vista de olhos por alguns pesqueiros. 

Depois do sorteio saída para o mar, apesar das condições do pesqueiro não serem as perfeitas devido a muita areia, a escolha foi a Aguda, zona a sul da praia de Magoito.
Depois da longa descida, a duvida, ir para a direita ou esquerda, todos os meus colegas foram para a direita, eu como nunca tinha pescado do lado esquerdo resolvi ir à descoberta.



Como tudo estava areado, fui andando até encontrar um fundão entre duas coroas de areia com algumas pedras, onde fazia feição, montei uma cana com fio 0,165mm e uma bóia de 3grs, faço um balde de engodo forte com areia para tentar uns sargos ou robalos ou mesmo alguma dourada que por ali pudesse andar.
Começo da pescaria e a 1ª hora foi animada, logo ao 2 lance tiro um sargote, depois entram umas bailas e uns robalotes, que apesar de não terem a medida legal, tiveram de vir pois o peso mínimo nas provas é 200 grs, tiro também uma tainha quileira, que quando ferrou arrancou mar dentro e fez-me acreditar que era um robalo, puro engano, com o virar da maré o peixe desapareceu, insisti bastante no engodo na esperança de entrar peixe grande.



Sem sucesso fui andando para norte quase até à praia de Magoito, fiz mais 2 pesqueiros pelo caminho, mas sem resultados, já na ultima hora  acabei por me juntar ao resto da equipa que estava entretida com as salemas,  ainda tiro mais uma baila, depois entraram umas salemas grandes mas a comer muito mal, ainda consegui compor a lata, tirei 5 e perdi outras tantas a desferrar.
Sem ter feito grande pescaria, mas como saiu pouco peixe acabei por alcançar um excelente 4º lugar com 10600 pontos, com 3 bailas, 3 robalotes e sargo, uma tainha e 5 salemas.
A prova foi ganha pelo César Francisco do Galamares com 26600 pontos, com uma boa pescaria de sargos, para ele os meus parabéns.
Em 1º por equipas ficou o Galamares, e por clubes a Bordinheira saiu vitoriosa, graças as boas classificações no geral.
Foi mais um dia bastante duro de pesca, de muito divertimento e bom convívio onde além da pesca se aprende muito, no fim do dia volto para casa muito cansado, de rastos mesmo. 
Já no caminho para casa, ao passar pela Ericeira, volto a ver o mar, estava agora muito mais calmo, digo ao meu pai, visto que amanhã é feriado, como sobrou algum engodo e isca, mesmo cansado ainda cá venho logo, mas o resultado fica para novo relato.

Mesmo estoirado tive de lá ir!!!

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Como prometido vou relatar o resto da pescaria, como tinha dito, ia  no caminho para casa, ao passar pela Ericeira, volto a ver o mar, estava agora muito mais calmo, digo ao meu pai, visto que amanhã é feriado, como sobrou algum engodo e isca, mesmo cansado ainda cá venho logo.
A ideia era ir fazer a madrugada para tentar apanhar uns carapaus, despertador marcado para as 2 da manhã, depois de tocar desliguei mas deixei-me ficar mais um bocado, nisto já tinham passado mais 2 horas, como estava de rastos, ponderei já não ir, mas a teimosia falou mais alto e lá fui eu.
Fui até á praia Formosa, desço faço o pesqueiro, com uma hora de pesca, nem sinal de carapaus, os restantes pescadores estavam na mesma, nada de nada, arrumo a tralha e volto para o carro, pensam que fui para casa, não claro que não, nem estava cansado, nem nada, mas para casa descansar é que não, isto com a idade está a piorar!!!

Arranquei até aos Coxos para fazer o romper da manhã, chego lá vi que não estava sozinho, estavam lá pelo menos umas dezenas de pescadores, entretidos a tirar carapaus e cavalas, pus mãos à obra e ainda compus bem a lata, com o amanhecer as cavalas foram desaparecendo e dei por terminada a pesca.
Como tinha terminado aquele tipo de pesca e o cansaço não apertava nada, como ainda não tinha gasto todo o engodo, fui fazer outro tipo de pesca, fui à procura dos sargos, fui batendo a costa desde os coxos até aos Guiões, fiz vários pesqueiros, mas o peixe era pouco, como tem acontecido ultimamente, ainda assim consegui enganar 2 sargos e uma tainha.
Ele à gajos muito teimosos, agora sim, estava satisfeito de pesca e fui para casa, depois de um banho, e uma boa almoçarada, fui por o sono em dia, que bem precisava, vê se ganhas juízo que já tens idade para isso!!!

7ª Prova do campeonato 2013 da Bordinheira

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Neste passado domingo realizou-se a 7ª prova do campeonato da Bordinheira, as perspectivas de uma boa jornada de pesca eram muitas, pois o mar com muito boas condições bem como o bom tempo assim o faziam prever.
Além destes factores que me animavam, tinha de tentar vencer, para encurtar a diferença pontual para o 1º classificado, assim depois de bem estudadas todas as variantes, para que a pesca fosse bem sucedidas foi traçado um plano da jornada.
A escolha do pesqueiro foi o César na Ericeira, como companheiro de prova o amigo Artur, com a maré a encher até à 1ª hora de prova, a ideia era apostar forte nas salemas, cana montada com fio 0,18mm e uma bóia de 3grs, o engodo de sardinha bem forte com areia, e para isca sardinha e limo.
Passada uma hora de prova, os planos começavam a esfumar-se, pois nem sinal de peixe, com excepção de 2 ou 3 sargotes que sem peso voltaram para o mar.  
Passava então para o plano B, começar a saltitar de pesqueiro em pesqueiro, eu fui à direita, eu fui à esquerda, eu sei lá onde é que fui, pesquei em todos os buracos possíveis, mas peixe nem vê-lo.
Assim já com metade da prova decorrida e sem peixe na lata, tinha de continuar a procurar, pego nas tralhas e vou mais para Norte perto do forte de Ribeira D´ilhas, no lado direito da lage tiro então um sargote com peso, a grade estava safa, tiro mais uns quantos que foram devolvidos, pouco depois tiro depois uma boa salema, aposto no limo e tranco mais 2 que desferraram,lá consegui tirar mais uma, e desferrar mais 2, o peixe desapareceu.



Acabei a pesca no lado sul dessa mesma lage onde consegui enganar 2 tainhas e um sargote, acabei a jornada desanimado com a fraca pesca de 6 peixes.
Na pesagem veio-se a constatar que no geral tinha sido mesmo um fraco dia de pesca, não fui só eu, pelo menos isso, ainda assim consegui um bom 3º lugar com 6300 pontos.

Em 1º lugar voltou a ficar o João Carvalho que não tremeu e somando 10660 pontos, ainda conseguiu aumentar em 2 pontos a vantagem que já levava, em 2º lugar ficou o David Forcada com 7920 pontos.
Foi mais um bom dia de convívio e camaradagem, já de pesca foi bastante sofrível  onde mais uma vez ficou comprovada a falta de peixe na costa Oeste.
Agora a faltar só 3 provas, vou  continuar a correr atrás do prejuízo  tendo a perfeita noção que vai ser muito complicado, mas nunca baixando os braços, lembrando-me sempre do desastroso final de época do Benfica, até nos descontos podem haver reviravoltas.

Será culpa da Laranja?

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Muitos pescadores tem a superstição ou mito que comer laranja antes de ir à pesca faz com que a pescaria corra mal, que com o forte odor deixado pela laranja nas mãos ao entrar em contacto com a isca afugenta o peixe. 
Pois eu não tinha essas manias, até me acontecer uma este ano, num concurso de pesca todos estarem a apanhar peixe mesmo ao meu lado, com iscas idênticas, e eu nada ou quase nada, porque terá sido?
 Após pensar muito sobre esta situação, minha cabeça a culpa só pode ter sido do sumo de laranja natural que fiz no dia anterior para jantar, desde esse dia, pelo sim pelo não, não toco numa laranja 2 dias antes de ir ao mar, por vezes acontecem coisas que nos tiram do sério e nos fazem pensar. 
Depois da pesca já se pode comer laranja á vontade, e até fazer uma obra de arte como esta, durante o almoço do concurso de pesca da A.PE.CA.CO Colares, a comprovar que na equipa da Bordinheira temos artistas, e não é só na pesca!!!!

Vamos dar o exemplo!!!

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Este fim de semana fui dar mais umas aulas de pesca à bóia ao meu juvenil, o dia foi bastante produtivo de peixe miúdo e sem medida, ideal para ele aprender mais uma importante lição, que devemos cumprir a lei e respeitar as medidas mínimas de captura, dando o exemplo para que todos o façam assim foi basicamente uma sessão  C&R.


Vamos passar a palavra para que a pesca tenho um futuro sustentável e risonho, e para que as gerações vindouras possam passar agradáveis momento junto ao mar á pesca.

Qual grande exemplar, qual quê!!!

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Este passado fim de semana dediquei o meu tempo de pesca ao meu fiel aprendiz, e fomos os 2 passar umas boas horas no mar para mais uma aula de pesca.
E que grande jornada foi esta, apesar de muito peixe capturado a maior parte foi devolvido pois não tinha medida, mas uma coisa vos garanto, que apesar de não ter pescado, foi dos dias que mais satisfação me deu nos últimos tempos, a ligação perfeita, só eu e o meu filho, com uma imensidão de um oceano pela frente, partilhando um gosto e vicio comum por este apaixonante desporto que é a pesca.
Qual grande exemplar, qual quê!!!Nem a vitória mais gloriosa de um grande concurso ou de campeonato me deixa tão orgulhoso e quase sem palavras para descrever o que senti neste dia.
Isto foi o que sempre desejei, ter um filho que gostasse da pesca, e agora ver o interesse e devoção, a dedicação e principalmente a sua evolução quando está de cana na mão, deixa-me um turbilhão de fortes emoções que me preenchem por completo, e me fazem voltar atrás no tempo e relembrar-me dos meus primeiros passos na pesca.

Revejo-me na pele do meu filho e no pensamento do meu pai e meu mestre, e tenho a perfeita noção que ele sentia e sente o mesmo, deve estar orgulhoso por ver que a dinastia lhe segue as pisadas, com as lições sábias que nos deu e ainda vai dando, em especial ao meu juvenil.
Vou deixar-me de lamechices, e vamos ao relato.
O pesqueiro escolhido foi a Ursa, perto de Cambelas, eram 10 da manhã e toca de descer a arriba, material montado, pesqueiro engodado e ai está ele em acção, de cana em riste, pouco tempo depois, cana vergada, forte combate e peixe cá fora e ele a vibrar, uma grande salema, a maré descia e pouco depois uma pequena tainha, insistimos mais mas nem mais um toque.

Depois de uma pequena pausa para comer uma sandes que a fome apertava, diz-me ele, vamos procurar noutro sitio, e fomos andando para norte em direcção a Porto Chão, continuamos a andar pois o pesqueiro não estava a agradar, e fomos parar à Foz.
Fomos pescar na laje de Gentias no «pesqueiro da mesa», ai tinha algumas condições além do bom piso para ele trabalhar.

O peixe entrou em força mas miúdo, muitas sarguetas algumas tainhas e até um perigoso peixe aranha, eu além de engodar e iscar fiquei a apreciar maravilhado o artista a trabalhar, ele lançava, ele esticava o fio para dar o toque de ferragem, ele tirava o peixe e deitava-o ao mar, ele pulava de alegria, e se eu sei o que estava a sentir!!!
São estes momentos que guardamos para toda uma vida, nostalgias eternas que ficam para sempre.
Perto das 4 da tarde finalizamos a pescaria, ainda rendeu 5 grandes peixes(do ponto de vista dele), que levou para mostrar orgulhosamente à mãe e contar todos aqueles pormenores da jornada que nos fazem sonhar, tipo, o peixe fez isto e aquilo, eu depois fiz assim e assado...etc, todas aquelas coisas de pescador,vocês sabem do que falo.
Mas a jornada ainda não estava terminada, faltava subir a arriba e caminhar cerca de 2kms até ao carro. 
No caminho para o carro eu ia pensando, sais mesmo ao pai, tens um espírito de sacrifico e aventura bem vincado, qual geração Mcdonads e PlayStation, qual quê, ele gosta é de ar puro do mar e do campo.
Já exausto depois de uma grande jornada chegamos ao carro, mesmo assim não adormeceu durante o caminho pois a adrenalina continuava em altas e não o permitia.
Este post é diferente e um pouco sentimentalista, mas sabe tão bem demonstrar o que senti e como me deixou extremamente satisfeito, deixo um pequeno video com o resumo do dia .
Um grande abraço e grandes jornadas de pesca.


Um concurso do Car...inho ou do Car...ão

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Boas caros leitores e seguidores mais assíduos deste espaço, antes de mais quero pedir desculpa pela ausência algo prolongada devido a férias, em que fiquei sem acesso à net, assim sendo não pude actualizar o blog, vou relatar agora uma aventura com algumas semanas.
No domingo dia 7 de Julho realizou-se no Chão de Parada, concelho das Caldas da Rainha mais um concurso de pesca organizado pelo grupo «Filho da Escola», onde compareceram cerca de 90 pescadores.
O tempo de verão fez-se sentir, com temperaturas bem elevadas, com o mar manso e com aguas lusas, o que dificultou a tarefa aos pescadores na captura de algum peixe.
O pesqueiro escolhido foi os «Vatos», apesar de ter ido com o meu pai e com o Artur, partilhei o 1º pesqueiro com o colega de equipa o João Petinga.





Como o mar estava parado e com aguas abertas, optei por pescar bem fino, utilizei fio 0,135mm e uma bóia de 2 grs, a ideia era apanhar umas tainhas que entrassem nos caneiros na maré baixa.
As tainhas eram poucas e pequenas, ainda assim consegui tirar algumas na 1ª hora de pesca, com a maré a dar a volta, subi a bóia para tentar uns sargos ou alguma salema que por ali andasse.
Sem sinal  de peixe de jeito e  porque não tenho grande paciência para tainhas de 100grs, fui á procura do peixe, primeiro para norte, fazendo vários pesqueiros e apanhando um ou 2 peixes por cada, depois para sul   também tentando em vários pesqueiros com o mesmo resultado, no final a pescaria não estava famosa, mas foi o possível, no total 17 peixes, 2 sargos 4salemas um bodião e 10 tainhas, ainda perdi alguns peixes que cortaram a linha na maioria salemas.
Depois da faina a dura subida da arriba e caminhada para o carro com o sol a apertar, muita dureza.
Depois da pesagem, teve lugar o almoço, bem regado pois o calor assim obrigava, depois de realizada a pesagem do peixe, e realizadas as classificações teve lugar a entrega de prémios.
Em primeiro lugar ficou o Jorge Carvalho, do Independente de Peniche com 20550 pontos, para ele os meus parabéns, em segundo ficou o Jorge Sobreiro e a fechar o pódio Mário Alves ambos do Independente, que dominou por equipas e por clubes alcançando os lugares cimeiros, fazendo uma festa do car..hão.



Eu acabei num modesto 32º lugar com 7100 pontos, e não vim para casa de mãos a abanar, pois tive como prémio um típico material das Caldas, um caralhinho XS em loiça. 
Foi um convivido bem animado onde muitos ficaram bem servidos de loiça pois os tamanhos das loiças eram XL, uns enormes car...ões .


 Resta-me dar os parabéns à organização pela prova, pois proporcionou mais um agradável dia de pesca e de muito e bom convívio  

Eu os João(S) e os camarões amestrados

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Sem muito tempo para publicar algumas aventuras marítimas que tenho realizado, não podia deixar de publicar esta mesmo com algum tempo de atraso em jeito de agradecimento.
Agendei uma pescaria com o grande João Santana, do blog Litoral Alentejano surf e pesca   http://litoralalentejanosurfepesca.blogspot.pt/, para nos conhecermos e trocarmos experiências e técnicas de pesca, para quem não sabe o João Santana é um grande sargalheiro e surfista  de Sines.
Pela hora combinada encontramos-nos a sul de Sines, zona de uma beleza indiscutível apesar de muito industrializada, depois de uns dedos de conversa dirigimos-nos para um dos spots preferidos do João Santana, a maré vazava e o mar nem mexia, o que nos fazia prever uma fraca faina.
A técnica de pesca iria ser a chumbica, bem diferente da que costumo utilizar, com a particularidade da isca a utilizar serem os tão afamados camarões amestrados, que grades resultados tem dado.
Eu como ia de férias tinha a companhia do júnior João Franco, também quis confirmar que esta técnica funciona na perfeição, não perdeu a oportunidade de estar com a cana na mão e tirar alguns peixes.
Depressa pusemos mãos à obra e apanhamos os ditos cujos com auxilio de uns camaroeiros, depois foi só montar a arte, que é bem simples, pois basta um chumbinho furado entre 5 a 10 grs a correr pelo fio e um anzol empatado na ponta, nada mais pratico, nada de engodos, e de grandes tralhas, um camaroeiro um balde para o isco, uma cana de acção média, um carreto com um fio mais grosso(0,24 a 0,30mm) e uns anzóis, e já só faltava o peixe.







Sem grade fezada iniciamos a faina, a lançar para cima de uns cabeços de pedra com um palmo de agua depressa o peixe deu sinal, apesar de ser miúdo e a maior parte ter sido devolvida ainda aproveitamos alguns para a jantarada, aqui ficam algumas fotos para recordar este dia.
 Foi um dia muito bem passado com um companheiro 5 estrelas, onde a partilha de experiências e conhecimentos foi muito gratificante, e espero que venha a dar frutos brevemente.
Agradeço a disponibilidade e refaço o convite, para um dia apareceres cá por cima para uma pescaria.
        
 

1º Convívio de pesca de Gentias

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Neste sábado decorreu o 1º Convívio de pesca de Gentias integrado nos festejos anuais desta localidade, com algumas saudades destas brincadeiras decidi participar pois é terra de amigos de longa data das andanças da pesca.
Mais uma vez abdiquei de pescar para dar exclusivamente apoio ao meu júnior que demonstra já um grande à vontade no mundo da pesca, graças ás aulas que tem tido do avô e minhas, a meta dele era bastante elevada pois apostou com o avô que ficaria à frente dele na classificação, restava ver como corria o dia e esperar pelo resultado do avô.



Ainda não sendo completamente autónomo escolho o pesqueiro, monto a cana, faço o engodo e trato da parte de iscar, todo o resto é da competência dele, trancar o peixe e tira-lo.
Num dia de verão algo tímido, com o mar manso e algum vento a prejudicar a pescaria, o pesqueiro escolhido foi a praia de São Lourenço, começando a pescar do lado sul junto ao forte e acabando do lado norte da praia no pesqueiro da pedra cimentada.
Cedo percebemos que ia ser uma jornada difícil e de pouco peixe, pois as aguas eram bastante lusas e paradas, fomos tentando procurar algum sargo nas aguas mais oxigenadas, mas nem sinal deles como tem acontecido nos últimos meses, o peixe parece ter desaparecido por completo.



Assim sendo tivemos de nos virar para as tainhas que iam entrando esporadicamente no pesqueiro, colocamos um anzol nº8,  mais pequeno para as conseguirmos enganar e lá foram saindo algumas, já no final tirou um sargote veado para completar a pescaria.
No final da jornada tinha 7 tainhas e o sargote, o que para as condições que estavam nem foi mau de todo, pois dos 51 pescadores inscritos apenas 14 apanharam peixe.
Acabou por ficar em 4º lugar e acumular o prémio de maior nº de exemplares e ainda o de pescador mais novo, saindo extremamente satisfeito pois conseguiu ficar á frente do avô(seu professor), são momentos que certamente ficarão na sua memória pois a alegria estampada no seu rosto não engana, mais uma jornada de felicidade.
O concurso foi ganho pelo António Adão que consegui enganar 4 sargos uma baila e uma tainha, em 2º ficou o António Inácio e a fechar o pódio o João Rodrigues, o maior exemplar da prova foi uma tainha com 1,005kg capturada pelo meu amigo Artur Silva.



A organização da prova está de parabéns pois conseguiu proporcionar uma tarde muito bem passada a todos os participantes, culminando a pescaria com uma magnifica almoçarada, que este seja o 1º de muitos convívios.

A fúria das cavalas!!

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Aproveitando uma folga no trabalho lá fui eu mais o meu aprendiz para uma jornada de pesca, a ideia era ir tentar uns sargos à maré cheia ao romper da manhã, junto ao porto da Assenta. 
Depois de ver o mar manso demais, coisa que não deixava grandes esperanças para os sargos, mas ainda assim descemos e tentamos.
Um sargo bicudo(diferente do sargo legitimo na parte da boca), espécie que era raro aparecer nesta costa mas que ultimamente tem aparecido, o ecossistema em mutação constante porque será?
Aparecem estes peixes diferentes, e toneladas de salemas, e os outros peixes autóctones tais como sargos, tainhas e robalos  que abundavam deixaram de aparecer, é sem duvida algo que me intriga bastante.

Após 2 horas de pesca sem sinal de peixe, a não ser umas miudezas e alguns agulhas que foram sendo devolvidos, pensei então em ir até aos Coxos tentar umas cavalas pois o mar estava bom para isso, arrumamos as tralhas e lá fomos.
Chegados aos Coxos ainda estavam muitos pescadores amontoados em grande azafama, o que era sinal que elas estavam por lá, rapidamente descemos e tentamos afastar-nos um pouco do maranhal  de pescadores de fios e de bóias, pois o miúdo ainda não tem experiência suficiente para estas grandes confusões, e a probabilidade de enrolar as pescas quando engatasse uma cavala era mais que certa.



 Encostamos-nos à esquerda do pessoal para não estorvar e a festa começou, arranques fortíssimos e grandes corridas desenfreadas das cavalas proporcionavam ao João momentos de adrenalina lançamento após lançamento.
Com o passar das horas o peixe começou a falhar e demos por terminada mais uma divertida jornada, com uma boa teca de cavalas na lata, estas vão ser alinhadas e cozidas com uma batata nova e uma cebola, regadas com azeite para um almoço à moda antiga. 
Um abraço a todos e boas fainas.  

Resumo alargado das férias

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Aqui ficam algumas fotos das pescarias feitas nas férias na costa Vicentina, onde o peixe não colaborou mas ainda assim deu para o petisco, nuns finais de tarde magníficos em família acompanhados de umas cervejas ou um Lambrusco bem fresquinho.




Mais umas aulas de pesca com o Júnior na companhia de um visitante inesperado, mister octopus que acabou numa saborosa saladinha de polvo.


Como o peixe não colaborou os polvo colmataram essa falta e deram umas boas jantaradas com ementas a variarem entre o arroz de polvo e salada do dito, sem esquecer do polvo à lagareiro, tudo bem regado.

Grandes petiscos ao final do dia em casa ou ao ar livre em jeito sunset numa paisagem paradisíaca e extremamente relaxante.


 O reencontro com os amigos Vasco e Fernando para mais umas jornadas de pesca com alguma actividade dos peixes em muitos pesqueiros percorridos e explorados, sem duvida horas muito bem passadas em excelente companhia.





Que saudades das férias, do sol, das pescarias das mariscadas, nostalgia agora que o verão está a acabar e vou ter de esperar uns meses para voltar a este sossegado paraíso, e me deixam com uma enorme vontade de regressar para o ano.
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