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Channel: Pesca de Cana
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Sofre de insónias, tenho a solução

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Pois é pessoal, este é um post para aqueles que dizem que a pesca não é um desporto que cansa, e que não faz transpirar, é só estar sentado de cana na mão, à espera que a sorte nos bata na cana.
Desafio-vos para uma jornada de pesca comigo para verem se realmente cansa ou não cansa.

1º passo - Levantar bem cedo, colocar a tralha no carro e arrancar para o mar.

2º passo - Caminhar para o pesqueiro, com as vertentes de escalada se descermos arribas e percorrer longos areais, sempre carregados de material e engodos.

3º passo - Pescar sempre em movimento, quase sempre em zonas de muita pedra, sempre a levar porrada do mar, o que implica muita ginástica.

4º passo - Caso o peixe não apareça, ir à procura dele, no meu caso por vezes ando 2 kms ou mais, depende muito se encontro o peixe ou não, depois fazer o caminho inverso.

5º passo - Depois de 5 ou 6 horas de pesca, fazer o caminho de volta para o carro, muitas vezes carregado de peixe!!!??? Ou então não.
Vida de pescador é difícil.

Depois de chegar a casa tomar um banho, comer uma boa almoçarada, é que a forte aragem do mar além de cansar abre o apetite, é tiro e queda adormecem que nem anjinhos.
Além do meu testemunho e caso não acreditem, armei-me em paparazi e tirei umas fotos em concursos e outras fainas que comprovam e justificam que o meu tratamento é a cura ideal para quem sofre de insónias e não consegue pregar olho.










Parecem tordos a cair, hi hi hi....Até eu fui apanhado também.
Abraços a todos, boas pescarias e bons sonos!!!!!

Mais uma para não esquecer como é!!!

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Pois é caros amigos e seguidores deste espaço de partilha, sem grandes pescarias para partilhar convosco deixo aqui um agradecimento especial a todos pois o blog atingiu mais uma meta 100000 visualizações e conta com quase 250 seguidores, e grandes amigos de faina.
Como a pescaria deste fim de semana foi de uma fraqueza extrema, fui até à Ericeira fazer uma pescaria nocturna à chumbadinha e de bóia, em que a cana tremeu pouco e com peixe miúdo, em que apenas uma curiosa barbada(Juliana), 2 sargotes e um mini robalo ficaram no anzol, foi todo devolvido ao mar, culminando a faina com uma grande grade, mas a pesca é isto mesmo, nem sempre o pescador sai vitorioso, e as valentes zeradas também contam.
Aproveitei o desanimo da fraca pesca para tirar umas fotos dos colegas José dias e do Rilhas em plena acção na prova do campeonato de pesca da Casa do Povo de Mafra a tirarem algumas tainhas.




Um abraço a todos e um grande obrigado, espero que continuem a visitar este nosso espaço e acima de tudo que continuem a desfrutar do que tanto gostamos, PESCAR está claro!!!

Regresso às aulas

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Pois é caros leitores como é do conhecimento de todos tenho cedido o meu tempo de pesca a dar umas aulas de pesca ao meu Júnior.
Agora com o verdadeiro regresso às aulas escolares vai-se acabar as pescarias dele e começar as minhas, como tal nada melhor que terminar a temporada de pesca dele no convívio de pesca da festa anual da Bordinheira.
Mais uma vez o mar e o tempo estiveram de feição para se fazer a festa, onde apenas pecou pela falta de peixe como vem já sendo habito.

Resumindo a jornada, estiveram presentes 52 pescadores, num dia que o que menos importava era a competição mas sim o convívio e amizade.
A família Franco juntou-se à festa e fomos pescar para a Ursa, eu dando apoio ao juvenil preparei o pesqueiro e engodos bem como as artes, a pesca foi feita alternada entre bóia e chumbadinha.
Eu limitei-me apenas a apreciar o artista, que entre uma tainha ou outra lá foi tirando um sargote e compondo a pesca.
No final estava contente com a sua pescaria pois tinha apanhado mais uma nova espécie para a sua lista, uma bonita baila, conseguiu ainda apanhar 2 sargos e 6 tainhas, acabando por ficar na 8º lugar.




A prova foi ganha pela dupla Penicheira que apanhou umas boas tainhas em Porto Novo, em 1º lugar ficou o Alexandre Moreira,em 2º ficou Jorge Soeiro e a fechar o pódio ficou o João Rodrigues.


O resto do dia foi como de costume, muito boa comida, boa bebida e muita amizade, finalizando o dia com uma tradicional Vacada, onde alguns corajosos já quentinhos ainda fizeram umas pegas de caras, para o ano há mais festa!!!!

Saudade palavra unicamente Portuguesa

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Saudade é um termo unicamente usado em Portugal de um significado singular, nos últimos anos com a crescente vaga de imigração, devido à grave crise económica é um termo que cada vez faz mais sentido no vocabulário Português, quem não tem familiares, amigos ou conhecidos a trabalhar fora do pais?
Um destes dias recebi um inesperado mail de um grande amigo e colega de equipa Mário Júlio, que está em Luanda em trabalho, fiquei contente por ver que continua a matar saudades da pesca nas horas vagas, sei o que custa estar fora de casa e longe da família, e decidi publicar algumas das suas pescarias bem como algumas palavras escritas por ele que descrevem as pescarias e também os seus sentimentos.

«Bom caro amigo, o peixe é um Pargo e pesava perto de 6Kg pescado na baía do Mussulo Luanda, quando estiver por ai logo falamos. Muitas saudades das pescarias e do convívio dos concursos, um grande abraço para todo pessoal.» 



«Pesca de Sargos e não só. pesca na ponta da ilha de LUANDA, numas manhãs de pesca»

Este é um post dedicado a todos os que estão nesta situação, mas especialmente para ti Mário Júlio, desejo (bem como toda a restante equipa e amigos) que corra tudo bem e que voltes o mais rapidamente possível para Portugal, um grande abraço e muita força ai nas pescas companheiro.

Depois do equinócio

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Pois é pessoal isto tem estado complicado, muito trabalho pouco tempo para pescas e para dar acompanhamento ao blog, com alguns post relevantes a ficarem por escrever e relatar, mas não estão esquecidos, em breve sairão da cartola.
Depois de um sábado de duro trabalho agrícola, ajudando na tradicional vindima familiar e  na confecção do vinho caseiro e uma agua pé. nada melhor para descomprimir que ir ao mar.

 Na companhia do meu pai hoje fomos fazer a enchente em Ribeira D´ilhas, o tempo estava bem farrusco, com algum vento a mistura e uma dose ou outra de aguaceiros para refrescar, as aguas estavam do meu agrado e aos poucos a lata foi-se compondo com uns sargotes palmeiros a animarem a jornada, entremeando com uma tainha de vez em quando, o peixe graúdo fez gazeta mas a pesca até que nem foi má de todo para o que tem dado, resumindo foi um bom treino para jornadas futuras que se avizinham.
Deixo aqui algumas fotos de uma tradição da zona Oeste terra de bom vinho, vindimas feitas à moda antiga, agora é esperar que levante fervura e coza para acompanhar umas castanhas no dia de São Martinho, feriado municipal no concelho de Torres Vedras.





Até lá saúde da boa e muita pesca.  

Entre a malta dos Plasticos

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Já foi à algumas semanas que fui convidado pelo Nuno Sousa para uma almoçarada na sua casa, com um grupo de malta da pesca.
Tudo malta 5 estrelas uns com blogs outros com muita vontade de pescar, mas acima de tudo amantes do mar em especial do spinning, estava o Jota e o Inácio(http://gradesnapraia.blogspot.pt/), o Nelson(http://spinningadventure.blogspot.pt/), o Paulo Matos, o Rui Estrela e o Miguel Jesus todos do Team Spinmaster(http://spinnmaster.blogspot.pt/), o Paulo(Robalo de Carbono), o Jaime Almeida, sem esquecer o organizador da paródia, o Nuno Sousa, apenas eu é que destoava pois a minha onda é bóia, muito de vez em quando faça um spinning para desenjoar.
A historia do dia vai ser resumida em jeito de banda desenhada com alguma boa disposição à mistura.












Aqui fica um pequeno excerto da actuação do baterista, sempre a partir a loiça toda.
                                      






Resumindo bem a coisa, foi um dia muito bem passado, com malta muito fixe, deu para aprender alguma coisa com mestres do spinning e o mais importante de tudo, conviver com novos amigos e conhecer pessoalmente outros que apenas trocamos mensagens na Net.
Deixo um agradecimento especial ao Nuno pois tudo esteve à altura além de conseguir reunir toda esta malta, especialmente a ele peço-lhe desculpa por só agora ter conseguido publicar este acontecimento que merecia ser publicado, a todos os outros espero que não fiquem chateados com alguma coisa dita ou filmada.
Como diz o Matos «Isto também é pesca!!!», palavras sábias que eu também subscrevo, um abraço a todos.

A dar cartas neste Millennium

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Neste passado sábado fui participar no "X sargo de Prata", a convite do meu grande amigo Artur Silva, este é um grande concurso de pesca  inter-bancários organizado pelo Clube Millennium BCP, que se realizou na costa entre Peniche e Baleal, contando com 63 participantes.
Esta prova fazendo jus ao nome, tem a particularidade de pontuar generosamente o peixe de qualidade( 5 pontos por grs) e limitar o nº de capturas de tainhas a 15 unidades (1 ponto por grs), a meu ver tornando mais competitivo e  mais justa as classificações.
Vamos agora ao resumo e relato da jornada, chega a Peniche bem cedo para analisar os pesqueiros bem como o mar, depois de espreitar na Papoa ficou decidido que a pesca ia ser feita por ali mesmo já que as condições agradavam, o mar manso e aguas abertas, com o sol, obrigavam a procurar zonas fundas e com alguns espumeiros, o vento era fraco facilitava a tarefa.


Depois da concentração e sorteio, era hora de chegarmos aos pesqueiros e pormos as estratégias em prática, eu fui para o bico da Papoa, mas lá em baixo, pois as alturas fazem-me vertigens e prefiro molhar os pés.

Como tinha ouvido dizer que tinham saído sargos grandes nos últimos dias ali, optei por montar 2 canas para pescas distintas, uma cana de 5mts com fio 0,20mm e uma bóia de 7grs para os sargos,  outra de 4mts com fio 0,16mm e bóia de 3grs para uma pesca mais ligeira já que as aguas eram lusas.
Depois de fazer um bom balde de engodo mal amassado para tentar abeirar uns sargos é chegada a hora do início, salpico as pedras e pego na montagem mais grossa, como isca tinha um pouco de tudo, camarão, sardinha, e carapau e até uns percebes apanhados na hora, agora só faltava o peixe.
 Fui tentando mas passado uma hora nem um toque de peixe até e pesca enrrocha e acaba por partir, como tinha a outra cana montada, para não perder tempo pego nela e não é que coloco a bóia na agua e tiro logo um sargo, parece mentira, tiro logo outro e outro, nem queria acreditar que o peixe estava lá mas desconfiado pois no 0,20mm nem um toque, de vez em quando lá saia uma tainha ou uma salema.
A azafama era muita e a lata foi acompanhando o ritmo da maré, ou seja foi subindo, até que fui obrigado a sair da pedra onde tinha começado e fui terminar a ultima hora da prova um pouco mais atrás junto ás escadas da subida, onde acabei por apanhar mais meia duzia alguns peixes, no final tinha a lata a cheia mas sem grandes exemplares, no total foram 47 exemplares, 22 sargotes, 8 tainhas, e 17 Salemas.


Após a entrega do peixe e feita a pesagem, era hora de ir ao almoço no restaurante Braga, no Vimeiro. Depois do esmerado almoço realizadas as pontuações foram entregues os prémios, eu representando a equipa do Banco BPI acabei por alcançar o 1º lugar com 23000 pontos, bem distanciado do 2º classificado José Mestre(Santander) com 16440 pontos, a fechar o pódio ficou o João Miguel(Banif) com 14220 pontos.




O maior exemplar da prova coube ao José Rodrigues e foi um sargo de 580grs, por equipas o BPI acabou por sair vitorioso com as boas prestações dos seus atletas.
De salientar a excelente organização desta prova que tive todo o gosto em participar, se me convidarem para o ano, voltarei certamente pois o bom ambiente e companheirismo foram palavras de ordem. 
Deixo ainda um apelo para os clubes de pesca que organizam concursos em especial para os de Peniche e de Cascais onde as quantidades de tainhas e salemas são capturadas em quantidades astronómicas, olhem para esta forma de pontuações, penso ser mais competitiva, correcta e justa, pois acho que incentivava mais pescadores a participarem nestas provas, além de se evitarem tantas confusões, chatices e duvidas criadas por pesqueiros viciados, já para não falar na quantidade de peixes que acabam no caixote do lixo, vamos lá pensar nisto.
Um abraço a todos e até breve.

Excalibur Dynamic de volta ao activo

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Ontem fui matar o vicio como de costume, nesta pescaria voltei a por em acção a minha velhinha cana de bóia Excalibur Daynamic, depois desta ter ido à oficina mudar de passadores entre outros arranjos.
Esta cana é muito especial para mim pois foi-me oferecida pela minha esposa, na altura namorada, quando atingi a maioridade, já lá vão uns bons 15 anos, e muitas e boas recordações me trás à memoria.
É uma cana de 4,20mts, de acção semi-parabólica, com acção de 20 /30grs, tem um cabo em cortiça, pormenor que gosto muito, e é uma cana polivalente para pescas ligeiras ou um pouco mais pesadas.
Por incrível o carrete  também foi oferecido juntamente com a cana é um Banax Bando e ainda funciona como um relógio, estava assim reunido o conjunto para uma jornada.
Levantei-me bem cedo e fui fazer o nascer do dia na Ericeira para tentar uns carapaus nas Furnas, ainda tirei bastantes mas pequenos, tipo Jaquinzinhos que não tendo direito a foto, vão acabar  fritos com arroz de tomate.

Depois de amanhecer a ideia era ir tentar uns sargos à bóia, fui até á praia da Calada, mas apesar das condições serem excelentes,  mar, tempo o peixe não apareceu como desejava, entre muitas capturas realizadas a maior parte foi devolvida pois apesar de terem medida ainda não tinham o tamanho ideal.
Como isco para esta pescaria tinha sardinha e camarão das poças apanhado no dia, sem esquecer o habitual engodo de sardinha.





 No final da pescaria apenas vieram para casa 7 sargos, deu para ver que a velhinha cana ainda se comporta às mil maravilhas, e que de certeza que me vai trazer muitas alegrias.
Abraços a todos e boas fainas.



Irmãos do mar

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Publico aqui algumas das fotos de pescarias feitas pelos 2 irmãos mais viciados pela pesca que conheço, o Mário Rodrigues e João Rodrigues meu colega de equipa , são os tipicos pescadores da beira mar(São Lourenço) onde conhecem os cantinhos dos seus quintais como ninguém e vão fazendo boas colheitas, normalmente com as iscas frescas e vivinhas apanhadas na hora e com algumas amostras também.






Para além de serem grandes amigos são grandes pescadores com muito para ensinar.

Era o que lá andava!!!

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Pois é malta amiga, mais um fim de semana e mais uma pescaria realizada, é o ritual anti stress semanal para ir revigorado e fresco para mais uma semana de trabalho, além de fazer uma espécie de limpeza espiritual dos problemas que vamos acumulando.
Com as previsões de mar mexido e maré de lua, que estaria vazia por volta das 10 da manhã fui matar o vicio com o meu pai até à praia da Mexilhoeira em Santa Cruz, depois de analisarmos as condições do pesqueiro que nos agradaram bastante, a cor da agua que estava excelente, e a fisionomia do pesqueiro com bons croeiros de areia nova, com bons agueiros, a ideia era tentar uns robalos nesses agueiros.

Utilizando técnicas de pesca diferentes, eu a habitual bóia ligeira, e o meu pai à chumbadinha, fomos tentando chamar o peixe para os caneiros através de uma engodagem com sardinha migada de forma grosseira e misturada com areia de modo a obter um engodo bastante consistente visto que  a espécie alvo era o robalo.


Como isco utilizamos lombos de sardinha, e demos inicio à faina, eu explorando a zona mais fora e o meu pai um pouco mais dentro, ambos começamos a sentir peixe, mas não foram os desejados robalos, eram tainhas e das grandes, robalos e sargos só mikis que foram sendo devolvidos.
O mar já repontava e peixe comprido nada a não ser as tainhas quileiras que na falta de melhor, proporcionavam boas lutas, já perto do final lá consegui apanhar um peixe para o almoço, uma baila lutadora que teve um ataque fenomenal, dando os típicos saltos fora de agua.

Chegada a hora de ir procurar o almoço a lata estava cheia, mas de tainhas, não sendo o peixe comprido que procurava, estas vieram para casa para fazer uma almoçarada para a família, os pratos vão ser peixe frito com arroz de tomate, e uma sopinha de peixe à moda da minha mãe, é que a vida está difícil e temos de aproveitar tudo, os sargos e robalos ficam para a semana que vem he,he,he!!!!!

2º Grande Convívio de Pesca A.C.D.R dos Arneiros

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Pois é pessoal amigo após alguns meses de descanso está ai mais um concurso convívio para desenferrujar os ossos e o material.
Venho por este meio convidar todos a participar no 2º grande convívio de pesca  A.C.D.R dos Arneiros(São Mamede da Ventosa) no litoral do concelho de Torres Vedras, que já deu provas de saber receber e tratar bem da malta.
Depois da pescaria para abrir o apetite será servido o esmerado e farto almoço que certamente nos espera, sem ter certezas, penso que será maçada de marisco.
Será certamente um dia  muito bem passado, venham e tragam 1 ou mais amigos para participar, e no final do dia vão ver que valeu a pena e que o resultado da pescaria é o menos importante.
Aqui fica o prospecto com os horários e contactos para inscrição, a inscrição é 10 euros, com direito a almoço.
Um abraço e espero contar com a vossa presença.

De volta a Nadrupe

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Pois caros amigos e seguidores,este foi um fim de semana repleto de pesca e convívio, para mal da minha Maria, estavam agendados 2 concursos, no sábado o convívio da Casa do Nadrupe organizado pelo meu amigo Artur, ao  qual não podia faltar, e no domingo a 8ª prova do campeonato da Bordinheira, onde não podia cometer mais deslizes para ainda ter esperança de alcançar a vitória.
Assim sendo abdiquei da preparação da 8ª prova do campeonato da Bordinheira, falhando a habitual  vistoria dos pesqueiros, afim de definir uma estratégia para a prova, para estar com bons amigos no convívio do Nadrupe, e no domingo seja o que Deus quiser, o que por vezes até é boa politica, vamos ver!!!   
Mas para já vou relatar o dia de sábado, ponto de encontro praça da Lourinhã para tomar o café e por a conversa em dia antes de ir para o mar. 
Fui com o meu pai e por culpa minha chegamos atrasados, já tinham todos arrancado para o mar, mais um pouco tomávamos o café sozinhos, apenas o organizador Artur Silva nos fez companhia.
Arrancamos então para  o mar a ideia era ir até a Vale Frades na Areia Branca, mas como o mar era muito bravo e barrento fomos andando para norte, passamos pela praia de Paimogo, mas as condições eram idênticas, fomos então até Peniche na procura de aguas mais claras e onde conseguíssemos pescar minimamente.
Chegados a Peniche, mais propriamente à Papoa, as condições agradavam e preparava-me para descer quando fui interpelado, «És o Pedro Franco do blog?» , era o Pedro Batalha do blog Pescatuga, que tinha combinado uma pesca com o Sérgio Tente, tivemos um pouco na conversa, esta é outra parte engraçada dos blogs, conhecermos e sermos reconhecidos, além de se aprender muita alguma coisa nova.
Depois disto desço então para o pesqueiro, à direita do antigo esgoto, a ideia era tentar apanhar uns sargos nos rebolos pois o mar estava de feição e não me cansar muito saltando de pesqueiro em pesqueiro, pois tinha prova dura no domingo.
Monto a pesca do costume, bóia de 3grs, fio 0,165mm e faço um bom balde de engodo de sardinha, começo a pescar e sinto logo peixe, mas miúdo e a comer mal, tiro um sargote e uma tainha. 
Deixei de sentir peixe, agarro no balde de engodo e vou para o lado do cano de esgoto, onde fiquei a pescar com o Pedro Batalha, em estilos de pesca completamente diferentes, ele com uma pesca pesada, um pião de 40 ou 50 grs a pescar fora ai a 60mts de distância e eu com uma pesca ultra leve a pescar aos pés, tiro mais um sargote, uma tainha e dois robalinhos que foram devolvidos, ele a iscar com percebe não sentia nada.
Nova falha do peixe e tralha às costas, mas eu tinha dito que não me queria cansar muito!!!
É mais forte que eu, não consigo parar muito tempo num pesqueiro se não tiver peixe, subo a arriba e  volto a descer do lado norte da Papoa num pesqueiro que não sei o nome  indicado pelo colega penicheiro Cláudio Ferro, pesqueiro mais fundo e mais alto, com boas escoas, mudo a bóia para uma de 7 grs, engodo numa pedra onde o mar vinha lavar, e no 1º lançamento tiro um sargote, pouco depois tiro um robalote, tiro mais uma tainha e um sargo jeitoso e volta a falhar o peixe, insisto no engodo mas sem sucesso, novamente tralha ás costas e vou fazer a ultima hora de pesca no Barreiro Baixo, onde ainda apanhei mais umas tainhas e uns sargotes.




 No final apesar de ser peixe miúdo tinha a lata composta, era hora de ir pesar o peixe e almoçar.
Após a realização da pesagem, e comida uma boa feijoada, confeccionada pela esposa do Artur, que por acaso foi minha professora no secundário, e para sobremesa o típico e saboroso arroz doce.

Enquanto uns saboreavam o arroz doce, outros tratavam de lavar a loiça, he he he!!!
 Entre mais uns dedos de conversa e um cafézinho na sede do Nadrupe, foi feita a classificação, faltava apenas a entrega dos prémios e fotos da praxe.



Apesar de não ser grande pescaria acabei por alcançar a vitória com 14680 pontos, em 2º lugar ficou Fernando Maymone com 11700 pontos e a fechar o pódio o Silva Duarte com 10840 pontos.
O organizador está de parabéns pois foi sem duvida mais um dia muito bem passado, entre bons amigos e que para o ano nos voltemos a reunir na casa do Nadrupe.
Agora era voltar a casa e preparar o material para a 2ª jornada do fim de semana, fica o suspense para saber como correu. 


8ª Prova do campeonato 2013 da Bordinheira

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Depois de uma pausa para férias de verão, finalmente regressaram as provas finais do campeonato,   como tinha referido no ultimo post, 26/27 de Outubro foi um fim de semana com muita pesca,  este relato está a sair com algum atraso, não para esconder a pescaria que fiz, que por sinal não é grande coisa, mas por falta de tempo mesmo.
Depois de no sábado ter ganho o convívio da casa do Nadrupe, a moral estava em alta para a 8ª Prova do campeonato 2013 da Bordinheira, e mesmo sem ter preparado a prova estava bastante confiante num bom resultado para tentar reduzir a desvantagem para o 1º classificado.
Sem ter visto os pesqueiros, e atendendo às condições do mar, um pouco barrento e com alguma força, mas a cair, a minha escolha foi Ribeira D´ilhas, na esperança das aguas estarem mais abertas, a maré seria praticamente sempre a descer, com excepção da primeira meia hora.
Depois do habitual café matinal e depois da concentração, fomos rumo ao mar, na companhia do meu pai claro está, as condições eram bastante positivas e agradaram-me logo, tralha ás costas e em poucos minutos estava no pesqueiro, material montado e engodo feito, era hora de por mãos à obra.
Depois de engodar, logo nos primeiros lances comecei a tirar peixe, entre uns sargotes palmeiros, ia saindo uma ou outra tainha, e assim fui pescando e compondo a lata, a coisa prometia, estava a correr bem de mais, durante a 1ª hora até ao virar da maré, altura em que repentinamente deixei de sentir peixe, insisti mais algum tempo sem grande sucesso.
Estava na hora de partir em busca do peixe, sempre em direcção ao norte, fui tentando a minha sorte nuns quantos pesqueiros feitos, mas sem grandes resultados, tirando apenas mais um sargote, o tempo ia passando e peixe nem sinal.
Ia caminhando mais para norte, e passo pelo pesqueiro do Cavalinho, onde estava o João Carvalho, a dar show na arte de pescar tainhas, por segundos parei a observar, e pensei mais uma vez vai ser difícil ficar à frente dele, mas ficar a olhar desmoralizado não ia adiantar.

Ainda faltava uma hora e pouco para o final e continuo caminho, fiquei a pescar no cavalinho mas na parte norte, a pescar nas escoas das pedras numa zona bem espumada, na esperança de apanhar mais alguns sargos.



Depois de engodar, lanço e em menos de nada a bóia afunda logo, mais um sargote, tu queres ver que eles estão aqui em força, pensei eu, no lançamento seguinte tranco uma salema, que acabou por partir, mais umas colheradas de engodo.
Enquanto empatava um novo anzol, recebo então a visita do meu amigo Hélder que andava ao spinning e de maquina fotográfica na mão tirou umas fotos á malta em ação.




Volto a lançar e engato um belo robalote que acaba no saco, depois até ao final apenas tirei mais uma tainha, perco uma salema que cortou e tiro outra.
Era hora de arrumar tudo e dar corda aos sapatos pois estava longe do carro, e não queria ser desclassificado por chegar fora de horas à pesagem.
Apesar de ter uma pesca bem composta, constatei que existiam mais uns quantos sacos com bastante peixe e que faziam prever uma classificação aquém do esperado, pior fiquei depois de pesar o meu peixe, e ver grande parte do meu trabalho ir por agua abaixo pois a maior parte dos sargotes não atingirem o peso mínimo de 200grs, por umas miseras gramas era vê-los a irem para o lado, 190, 185grs pareciam todos irmãos, e no final apenas meia dúzia restaram, e 4tainhas e 2 salemas.
Depois da respectiva almoçarada e do habitual bom convívio entre todos, era hora de fazer as contas e ver quem conseguiu subir ao pódio, assim sendo e sem dar hipóteses aos adversários o João Carvalho
alcançou mais uma grande vitória com 27790 pontos, capturando 70 tainhas, com um total de 13,895kgs, em 2º lugar ficou o César Ribeiro com 17765 pontos e a fechar o pódio o João Rodrigues com 14275 pontos.
Eu acabei por ficar em 5º lugar, bem longe do objectivo que esperava, mas pesca é isto mesmo e se não fosse assim não tinha piada, uns dias corre bem, outros dias corre menos bem, mas o importante como se costuma dizer é participar, dar o nosso melhor, pois o espírito saudável e honesto de competir ninguém me tira, caso as coisas corram menos bem, ver onde falhamos para que da próxima tentar melhorar.
Falta apenas não esquecer, de num gesto de desportivismo e humildade(coisa que nem todos os pescadores de competição têm), dar os parabéns a quem merece, pois com mérito vai levando a coisa a bom porto.
Restam apenas 2 provas para finalizar o campeonato, e apesar da desvantagem ser grande, à que não esquecer o velho ditado, «Que até ao lavar dos cestos é vindima!!», vou lutar até ao fim como faço sempre.  
Um grande abraço para todos e até novo relato.


Foram 2 horinhas à Benfica!!!

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Neste passado domingo realizou-se o 2º Grande Convívio de Pesca  A.C.D.R dos Arneiros, como não podia deixar de ser fiz questão de participar, além de ajudar na pesagem do peixe e no esvaziamento da panela do almoço, dos jarros de vinho, de minis e afins he he he....
Vamos então ao relato, a previsão de mar não era animadora com ondulação de 4mts ou mais, com mar de enchios e aguas algo tapadas, apenas o vento não estorvou pois nem uma brisa se fazia sentir, saberia que teria de aproveitar as 3 primeiras horas de pesca, porque depois seria praticamente impossível pescar.
A maré de lua, vazia por volta das 8h e meia fizeram-me apostar no Porto Chão, como de costumo na companhia do meu pai, depois de descermos, o ritual do costume, montar uma cana com fio 0,165mm e a bóia de 3grs, fazer um balde de engodo, ajeitar uns filetes de sardinha e apressar-me para rentabilizar ao máximo as primeiras horas.
Vou pela laje adentro até ao saltadouro, umas colheradas de engodo a salpicar as pedras, venho por o balde bem cá atrás pois os enchios bem fortes varriam todo o pesqueiro, pego na cana, e avanço novamente o máximo que consigo,  lanço estico o fio e quando olho para a bóia esta já tinha afundado, dou toque de ferragem, e ai estava o primeiro peixe do dia, um belo sargo, o maior da jornada a dar uma boa luta e a acabar no saco.
Bom não está mau, pensei eu, volto a lançar e tranco mais um para o saco, enquanto eu ia tirando peixe o meu pai tentava apanhar umas tiagens para isco, quando ele começou a pescar já eu devia ter no saco uns 7 sargos.
Mais umas colheradas de engodo, e o bom ritmo continuou, mais uns sargos, com a maré a dar sinal de subida repentina, tive de começar a recuar, os sargos foram desaparecendo gradualmente e deram lugar a umas grandes tainhas que entraram no pesqueiro.
O meu pai ia tentando pescar à bóia, mas sem grande sucesso, enquanto falava com ele, veio umas vagas de mar encavalitadas que quase fizeram o meu pai ir a banhos, tendo equilibrado a muito custo, depois de passar por nós foi varrendo tudo, inclusive os dois baldes de engodo que estavam bem lá atrás. Pronto foi o fim da pescaria, perdemos ai uns 10 minutos para recuperar as colheres e migadores bem como os baldes, o pesqueiro estava estragado pois todo o engodo( algum mal migado) desapareceu rapidamente na escoa, e o peixe foi atrás dele deixando de dar sinal.
Ainda lá voltei para fazer mais uns lançamentos e ainda tirei um robalo, foram 2 horinhas á Benfica com peixe a monte no pesqueiro, depois fui obrigado a vir pescar para a areia onde apenas consegui tirar mais 2 tainhas, deixei de conseguir pescar à bóia e montei uma cana com uma chumbadinha para as 2 horas finais e ainda consegui apanhar mais um sargote.


A lata estava bem cheia e o dia estava ganho, com o mar praticamente impescavel deixei de pescar antes de terminar a prova, o que é coisa rara,  aproveitei para tirar umas fotos ao meu pai em acção.





A pescaria correu bem melhor que o esperado para um dia com poucas condições, uma pesca engraçada 23 sargos, 1 robalo e 11 tainhas num total de 11,040kg, depois da pesagem onde para espanto meu apareceram bastantes peixes de qualidade e de bom lote  seguiu-se um saboroso e animado e regado almoço.


Depois de feitas as contas acabei por fazer o pleno, conseguindo mais uma vitória  totalizando 32570 pontos, o maior nº de exemplares e o maior exemplar.


Em 2º lugar ficou  Jorge Murta com 16700 pontos, e a fechar o pódio Nelson Assis com 16400 pontos.



 A copofonia e a amizade habitual segui-se bem animada tarde fora e foi mais um grande dia nesta colectividade desportiva, onde o futsal feminino tem sido o desporto que mais alegrias e orgulho e tem dado, desta vez foi a pesca pois conseguiram organizar novamente um bom convívio, que se repita por muitos mais anos. 


Aula de Filosofia ou Latim?

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Caros leitores esta desvendada a origem da palavra do latim ou a explicação filosófica que faltava para a palavra pescador ha ha ha....
Vejam este video hilariante da autoria do treinador de futebol Abel Xavier, que apesar de não se relacionar em nada com a pesca ou com a palavra pescador, encaixa-se na perfeição para a palavra PESCADOR.
Digam lá se ele não tenho razão, senão vejamos pescador, é sem sombra de duvida alguém que PESCA a DOR he he he!!
Em certa parte faz sentido pois muitas vezes o pescador sofre, e não é pouco, ele anda á chuva, ele suporta frio de rachar, ele arrisca a vida no mar, seja de costa , sujeitando-se a quedas nas pedras e nas falésias, ou embarcado podendo naufragar, já para não falar dos riscos de espetar anzóis e fateixas no corpo o que deve doer bastante, mas não são só dores físicas, pois principalmente o pescador sofre para apanhar uns peixes, já dizia o amigo Rui Estrela, que é preciso sofrer, e sofrer é sempre a sofrer.
Agora fora de brincadeiras, com grande respeito pelos homens e famílias que fazem do mar a sua vida e ganha pão, esses sim estão diariamente sujeitos a essa dor, e como infelizmente todos os anos acontecem tragédias no mar, há que saber medir os riscos e respeitar o mar para minimizar essa DOR, quanto aos pescadores lúdicos nunca esquecer que correr riscos desmedidos por causa de um peixe não é um bom lema, a segurança em 1º lugar.
       

Grande lição de vida

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Mais um fim de semana e nova pescaria, desta feita na companhia do meu pai e do Pedro Lopes, um novo amigo que conheci através do blog, e que me pediu uns conselhos de pesqueiros e técnicas para pescar na zona da Ericeira, pois mudou-se para a zona Oeste recentemente.
Poder fazer novas amizades na pesca é algo que tenho dado bastante atenção, eu como gosto de ajudar, dou umas dicas do tipo de pesca que faço, logo me disponibilizei e combinamos uma pescaria.
Esta jornada teve uma particularidade, pois o Pedro tinha-me dito que tinha um pequeno problema motor num braço, devido a um acidente de moto, perdeu a mobilidade total num dos braços, a incógnita do que me esperava era imensa.
Marcamos a pescaria para bem cedo, por volta das 6 da manhã já bebíamos um café e púnhamos a conversa em dia, assim que amanheceu demos uma visita em alguns pesqueiros, o mar era bastante mexido e barrento, o que não me animava muito, o pesqueiro escolhido foi o César.
Descemos então ao pesqueiro, como o mar era muito a técnica escolhida foi a chumbadinha, depois de preparar um balde de engodo e engodar o buraco escolhido, montamos as canas, ensinei ao Pedro alguns segredos de como iscar com sardinha, entre outros pormenores.
Toca de por as artes a funcionar, cedo o peixe miúdo deu sinal, entre alguns toques com ferragens falhadas foram saindo uns sargotes e robalinhos, que foram devolvidos.
O Pedro lá ia tentado a sua sorte mas também sem sucesso, a única coisa que ferrava eram pedras, ia perdendo material lançamento atrás de lançamento, era chumbada atrás de chumbada, coisa que desanima qualquer pescador, é que além de perdermos material perdemos tempo a realizar nova montagem.

 Se nós perdemos tempo a realizar uma montagem, agora imaginem o Pedro que apenas com uma mão funcional, tem de fazer tudo, perdia muito mais tempo, não é nada fácil amigos, mas com recurso ao improviso de vários instrumentos e utensílios, tais como alicates para segurar os anzóis para empatar e iscar, bem como a um cinto por ele inventado para facilitar segurar a cana e poder dar á manivela do carrete, só visto neste pequeno video para terem uma ideia.
Mas ele não desarmava, e continuava bastante satisfeito e animado, enquanto isso o meu pai ia tirando uns sargotes palmeiros, com a maré a baixar ainda tentei à bóia mas o peixe não andava encostado.
Fizemos mais dois pesqueiros, mas apenas o meu pai tirou 2 sargotes.

 No final apenas o meu pai tinha peixe, eu e o Pedro gradamos, mas trouxe para casa muito mais que uma lata de peixe, pois além de uma nova amizade, trouxe uma grande lição de vida, pois encontrei um pescador que apesar das limitações físicas que tem, não desiste facilmente na pesca, ao contrário de muitos outros, que basta estar de chuva, um pouco de vento a mais, o mar estar bravo ou não estar de feição, ou simplesmente saberem que o peixe não anda encostado, são motivos suficientes para ficar em casa.
Costuma-se dizer que a pesca é para duros, e para o Pedro os meus parabéns pela força e dedicação que demonstra, pois não é fácil, tenho a certeza que vai ser recompensado com dias de pesca felizes.




9ª Prova do campeonato 2013 da Bordinheira

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No dia 17 deste mês realizou-se a 9ª Prova do campeonato 2013 da Bordinheira, as expectativas eram boas pois o tempo e o mar estavam do meu agrado, bem como o pesqueiro que tinha visto no dia anterior, fazia-me prever uma boa pescaria.
Depois da habitual concentração na sede do clube, arrancamos para o mar, com destino marcado para Porto Chão, a maré estava vazia e depressa me apressei para fazer um balde de engodo, preparar uns filetes de sardinha e montar a cana com fio 0,165mm e a habitual bóia de 3grs.
Tinha de aproveitar as primeiras horas de enchente para tentar uns sargos, avanço mar dentro até ao Saltadouro, engodo o pesqueiro, e bóia na água, o tempo ia passando e peixe nem sinal, assim foi durante uma meia hora, as expectativas esmoreciam a cada minuto que passava pois vi logo que ia ser dia dificil por falta de peixe.
Decido mudar uns metros para o lado e tiro 2 tainhas, sargos miúdos e sem peso eram ás paletes, davam cabo de qualquer belisco de sardinha, depois foi o desespero total, mudar de pesqueiro constantemente sem resultados práticos, num buraco consegui em lançamentos seguidos apanhar 2 tainhas e uns sargos, mas foi sol de pouca dura, e a miudagem apoderou-se novamente dos pesqueiros, continuei insistentemente a procurar o peixe em praticamente todos os pesqueiros possíveis e imaginários mas a realidade é que não existia peixe por ali.

 
Foi daqueles dias em que temos de admitir que não dava para mais, pois não existia peixe por ali, como se costuma dizer apanhar peixe nem sempre é quando queremos mas sim quando eles querem, e no final da jornada que prometia bastante pois tinha tudo para dar peixe fica o fraco registo de 5 tainhas e 5 sargotes.
No local da pesagem o desanimo era geral, pela falta de peixe, afinal não tinha sido eu que falhei na escolha do pesqueiro, mas sim o peixe que não colaborou.

Depois da pesagem o 1º lugar do campeonato da classificação geral  ficou praticamente sentenciado, pois o meu rival mais directo voltou a ficar à minha frente, ele em 4º e eu em 7º, deitando por terra qualquer remota hipótese para a ultima jornada.


Nesta prova em 1º lugar ficou o Nelson Puxa Cabos com 10510 pontos, para ele os meus parabéns pela vitória, em 2º lugar ficou o David Forcada com 9800 pontos, e a fechar o pódio ficou o Filipe Ferreira com 9620 pontos.



O resto já todos sabem como foi, o bom ambiente e a boa almoçarada convívio do costume, mas desta feita com musica de fundo, e de alta classe, um violinista profissional e um violinista inesperado brindaram-nos com mestria no violino a demonstrar que além de saber pescar o que melhor sabe fazer é dar musica à malta he he.....
Agora na ultima jornada que se avizinha e já sem esperança em renovar o titulo, vou tentar uma pesca apenas na qualidade e maior, vamos ver como vai correr.

O dilema do spinning!!

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Ai está o frio de inverno a apertar e bem, os camadões  de geada pela manhã como inimigo principal, o mais difícil é mesmo sair da caminha quentinha e aventurarmos-nos ainda pela noite ao frio, mas nada como mudar de hábitos e do tipo pesca para desenjoar.

Ui, até arrepia, esta é uma pesca para duros e são bastantes os pescadores com que nos cruzamos e que tentam capturar um bom exemplar.



 Neste sábado lá fui eu tentar a minha sorte com um amigo de longa data, que este ano promete matar uns peixes ao spinnig, bem cedinho como manda a regra, cheguei ao mar ainda de noite, e ao romper da manhã, aquela horinha apelidada também pela «Hora Sexy» lá saiu o primeiro da nova temporada, um kileiro lutador e moralizador.

 Tiradas umas fotos e mais uns lançamentos, nova porrada, mas desta feita não ferrou, ou melhor eu não dei o toque de ferragem, pois pensava que era pedra, mas a suposta pedra andou bem forte para dentro e largou.
Lá continuei mudando de amostra e lançando, ainda tirei mais um, mas quase do tamanho da amostra, obviamente foi devolvido, o Hélder fez a sua estreia com um kileiro também, ainda insistimos mais um pouco, mas demos por terminada a jornada sem grades, o que é óptimo.


Agora vamos insistindo, pois a velha máxima diz só apanha quem lá vai.

Para todos os Seguidores e Amigos

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Se possível carregado de muitas e fartas pescarias.


Um grade abraço a todos!!!!

Finalissima do Campeonato 2013

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Pois bem caros seguidores após um mês de pausa sabática, e também para um descanso, dando mais atenção a outros  projectos pessoais e familiares, estou de volta aos relatos e historias, nada melhor que iniciar o ano relembrando uma das ultimas pescarias do ano transacto.
A 10ª e ultima prova do campeonato da Bordinheira realizou-se no dia 1 de Dezembro, já sem grandes expectativas em revalidar o titulo pois a desvantagem era grande, mas sempre a pensar numa escorregadela do líder, não podia deixar de lutar como sempre faço.
As  condições de mar não eram muito favoráveis, com o mar bastante calmo e as aguas bastante abertas faziam prever uma jornada difícil e com pouco peixe, como a maré estava na vazia logo no inicio da prova, e era a encher até ao final da mesma optei por ir até Porto Chão, em busca de alguns sargos naqueles buraquinhos menos pescados de aguas mais agitadas e um pouco oxigenadas.
Cana montada com o habitual fio 0,165mm e bóia de 3grs, o que até era um exagero para o mar que estava, mas um gajo é teimoso e um pouco comodista,  o que por vezes pode fazer a diferença no final da jornada.
Pesqueiro bem engodado,  e toca de lançar, primeiros minutos e peixe nem sinal, mau queres tu lá ver, mais uns minutos e tá safa a grade, um sargote no limite do peso(200grs), mais umas colheradas de engodo, e mais um sargote no saco.
A maré ia enchendo rapidamente, e o pouco peixe capturado obrigava-me a ir à sua procura, sempre caminhando para norte até à garganta da Foz do Sizandro, experimentando em todos os cantinhos possiveis e imaginários, mas era mesmo dia de pouco ou nenhum peixe, estes kms de costa palmilhados tinham rendido apenas uma misera tainha.

Voltando atrás até ao ponto inicial, onde as condições não agradavam, continuo a caminhar para sul, com apenas 1 hora de pesca, e não tendo muitos mais pesqueiros disponíveis acabei a pescaria na Ursa, pesqueiro que não é do meu agrado, mas onde as condições até que nem estavam más de todo, inesperadamente ainda consegui apanhar um sargo veado, e uma salema, e mais uns sargotes que foram devolvidos.

No final o misero resultado de 3 sargotes, uma salema e uma tainha, pouco peixe para tanto trabalho, mas a pesca é isto mesmo.
Na pesagem do peixe confirmava-se, foi realmente um dia de pouco peixe, após a pesagem e realizadas as contas pelo contabilista de serviço Artur Silva, nesta prova em 1º lugar ficou o Miguel Serra que graças aos seus conhecimentos técnicos da pesca às tainhas, utilizando um fio finissimo de 0,08mm conseguiu enganar umas quantas, no total 5,080kgs totalizando 10290 pontos, para ele os meus parabéns, mesmo apesar de este campeonato não lhe ter corrido de feição é para mim um grande candidato ao pódio final, em 2º ficou o Vitor Migueis com 7280 pontos, e a fechar o pódio ficou o Paulo salgado com 5430 pontos.
Eu acabei por ser penalizado, pois apesar de ter apanhado pouco peixe, 2 dos sargos não atingiram por 5grs o peso mínimo(200grs), na pratica apenas pesaram 3 dos 5 que capturei e acabei por ficar em 7º com 3550 pontos, ficando novamente atrás do João Carvalho, que consolidou o 1º lugar na geral.
Este foi mais um grande dia na colectividade da Bordinheira, com o culminar de mais um ano de grandes convívios de pesca, onde além de todos os pescadores do campeonato, se juntaram à festa muitos mais habitantes e amigos desta terra.



Um futuro pescador do Oeste, Santiago nem durante o almoço largou a cana.

Como já vem sendo tradição, estas finais tem direito a uma grande almoçarada com muitos e variados petiscos, bom vinho e uns doces caseiros como manda a lei, claro que não faltou a boa pinga do Oeste para alegrar a rapaziada.
Depois de todos bem refastelados, com a excelente refeição que a magnifica equipa da cozinha nos brindou(não só nesta prova como em todas), o trabalho ainda não tinha terminado, ainda faltava a entrega final dos prémios, onde apenas vou fazer referencia aos 5 primeiros classificados, mas onde todos os participantes foram fundamentais para a realização destes convívios.
Foto dos 3 lugares do pódio 
Em 1º lugar, merecido e bem destacado ficou o João Carvalho com 31 pontos, para ele os meus parabéns pois fez um grande campeonato e cumpriu com todo o mérito o objectivo a que se propôs, em 2º fiquei eu com 49 pontos, em 3º César Ribeiro com 69 pontos, em 4º lugar Gonçalo Forcada com 75 pontos, em 5º o João Rodrigues com 100 pontos.

O convívio, desportivismo e a amizade imperaram em larga escala ao longo deste campeonato, onde partilho da opinião da maioria, foi sem duvida um grande ano, na companhia de muitos e bons amigos.





Alguns dizem que foi o melhor ano de sempre, eu apenas espero que este ano seja tão bom ou melhor ainda, pois esta colectividade está no bom caminho e merece, um grande OBRIGADO aos mentores e organizadores e todo staff, pois tem sido incansáveis para que todos se divirtam e desfrutem estes momentos da melhor maneira.  
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